Usina de Letras
Usina de Letras
195 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62151 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10448)

Cronicas (22529)

Discursos (3238)

Ensaios - (10339)

Erótico (13567)

Frases (50554)

Humor (20023)

Infantil (5418)

Infanto Juvenil (4750)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140784)

Redação (3301)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6176)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->20. O BENFEITOR E O APRENDIZ -- 05/03/2004 - 08:36 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


“De que valem os problemas,

Se não temos soluções?

No apanhado dos poemas,

Não cabem hesitações.”







— “Serenamente, vou levando a vida” —,

Diz quem tem a certeza da vitória:

Nos Evangelhos encontrou guarida.;

Nos braços do Senhor terá a glória.



Entretanto, há de ter reconhecida

Sua luta através de toda a História:

Jamais deixou um prato sem comida,

Nem temeu enfrentar o sal da escória.



Estudou os ditames da Doutrina,

Ajudou os ministros do Senhor,

Aprendendo as lições que agora ensina.;



Deu amparo aos irmãos em rude dor,

Ao fazê-la virtude peregrina,

Banhando os corações de puro amor.







Conhecendo os processos da escritura,

Vou fazendo estes versos devagar.

Sendo assim, minha rima sai mais pura

E meu barco se põe a navegar.



Bem quisera que toda esta procura

Fosse tão fácil quanto é rimar.

É verdade, porém, que o mal perdura,

Se da virtude não me ponho a par.



Por isso sofro atrás da pobre rima,

Que parecia fácil de dizer,

Como, insciente, sugeri acima:



Se aqui estou cumprindo este dever,

É que há quem me tenha muita estima,

Esperando alcançar meu bem-querer.







Jogando minha rede, pego peixe,

Sem saber, com certeza, qual seria.

Ao jogar as palavras, na poesia,

Pretendo que o escrevente mas enfeixe.



Mas alguns termos não colocaria,

Embora disso eu jamais me queixe,

Tão-só pedindo ao médium que me deixe

Lançar a minha rede co alegria.



Desse modo, concluo o pensamento,

Deixando-me levar por sentimento

De profundo respeito pelos versos,



Que tudo o que fizer, nesse sentido,

Vai me deixar um pouco distraído

Daqueles males sórdidos, perversos.







Mas meus poemas visam tão-somente

Aliviar a carga que carrego.;

Que bom seria se pudesse a gente

Dar a visão ao meu olhar de cego!



Sinto remorsos hoje, isso não nego,

De tanto desvario d alma inclemente,

Mas, em batente sério, lá não pego,

Que meu desejo eu podei bem rente.



Reconheço, contudo, que estes versos

Eu vou levando devagar e triste,

Sabendo meus penares bem diversos,



Sentindo o meu mentor, de dedo em riste,

Apontar para os bens incontroversos,

Com todo o amor que tem quando me assiste.



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui