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Poesias-->O Mar -- 11/03/2004 - 18:46 (Márcio Filgueiras de Amorim) |
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O Mar
Preciso do mar de quando em quando,
Para nadar, mergulhar ou só contemplar.
Como o retorno do filho pródigo, a casa.
Sinto mesmo como um eterno regressar.
Mar que me aquieta e apascenta a alma,
Remete-me a reflexão e ao inconsciente,
Enquanto contemplo ondas que se quebram
Abro as portas de um mar secreto e interno.
Dias há em que colho chuva e tempestades.;
Noutros bonança com sol e amena brisa.
Existem dias piores, da mais pura calmaria.;
Até que o bom vento me dê velocidade.
Estar montanhês é ser sólido e recolhido.;
Viver pleno o lado melancólico e fleumático.
Estar praiano é banhar-se de sol e cor,
Vivenciar o melhor do colérico e do sanguíneo
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