O HOMEM QUE ME CONSOME
Maria Hilda de J. Alão.
Podem aplicar qualquer suplício,
Posso até cair d’um precipício,
Ainda assim é muito bom
Ter o homem que me consome.
Quando ele me olha eu vôo,
E o suspiro pelo céu ecoa.
Ao me tocar ativa o vulcão,
Que dorme no meu coração
E explode no ar quando me beija
Em chuva de desejo incandescente
Porque para amar, mulher eu nasci,
O homem que me consome.
22/05/04.
|