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Cordel-->Resumo pra lembrar (IV) -- 04/07/2006 - 15:58 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Veja mais==>>>Resumo pra lembrar (III)















Resumo pra lembrar (IV)

O que fica bem marcado
da era em que vivemos
é o tal amontoado
de informações que temos.

Mas justo desse guisado
é que vem o alimento,
estando bem informado
você faz conhecimento.

Esse é o desafio
que você deve vencer,
chegar a um grande rio
e dele peixe colher.

Não existem mais fronteiras,
nem distâncias, que impeçam
que nossas mentes obreiras
concluam o que começam.

A Internet genérica
fornece fatos a mil,
começou lá na América,
chegou até o Brasil.

Era da Informação,
para você desfrutar;
não era, é: só ação,
pra quem sabe pesquisar.

Se você bem pesquisou
o significado veio
do termo que precisou,
que complicava no meio.

Era do Conhecimento,
pra você acumular;
não era, é: só com tento
que você pode ganhar.

Àquele significado
você outros associa,
constrói seu aprendizado,
o conhecimento fia.

Essas duas ferramentas
recobrem a sepultura
das nossas velhas tormentas
por ausência de cultura.

Era da Inteligência
é a que vem pela frente,
quem tiver mais consciência
vai crescer, ser producente.

O ato inteligente
é aplicar o saber,
de modo bem consciente,
natural, sem esquecer.

Do novo século temos
psicológicas mudanças,
pro novo milênio cremos:
vai haver dessemelhanças.

Hoje qualquer estudante
chega junto e, na fonte,
faz a busca incessante
e abre seu horizonte

com informações riquíssimas,
vindas de toda a parte,
que nunca são finalíssimas,
são servidas à la carte.

Sendo fácil seu acesso
a qualquer informação,
é notório seu progresso,
psicológico clarão.

Quem indicou o QI,
aumentando de montão,
foi a pesquisa que vi
sobre a população.

A meninada subiu
de cem pra cem e fubá,
o que mais contribuiu
é dificil de falar,

mas, em ambiente farto
de modernas ferramentas,
fica fácil esse parto,
informam as ementas.

No campo profissional,
aí o bicho vai pegar,
é concorrência fatal,
complexa, e de matar.

Prevalece o chavão:
o que não tiver padrinho,
morre sem informação,
se não mudar seu caminho.

Tem que cavar treinamento
em seminário, congresso,
forum, curso ou evento,
se quiser qualquer progresso.

Tem que se pós-graduar,
duas linguas aprender,
saber administrar,
informática tecer;

e saber dialogar
na Ética baseado,
ser proativo, mostrar
ter tudo antecipado.

Tem que ser polivalente,
ser dos onze instrumentos,
indivíduo competente,
pronto pros vários momentos.


E pra nada esquecer,
o moderno empregado
ferramentas tem que ter
e nelas ser bem versado.

Há quem trabalhe em casa,
ou anda com celular,
laptop debaixo da asa
e palmtop pra calcular.

Relógio multi-função,
e câmera digital,
bloco de anotação
e chupeta funcional;

são as memórias a mais,
que dão ao executivo
meios artificiais
pra se manter redivivo.

Pessoas organizadas
não esquecem compromissos,
estão sempre bem postadas,
não toleram os submissos.


Algo invadiu os lares
e há novos acessórios
que mandaram pelos ares
nossos velhos adjutórios.

Foi dona tecnologia
que chegou pra arrasar:
geladeira, que esfria,
também gosta de falar.

Microondas pra forninhos,
roupa lavada sem mão,
são os novos amiguinhos
da senhora Conceição.

E, também, pro seu José,
um baita computador,
a televisão de fé,
e um bom aquecedor.

Dominar um DVD,
Home Theater também,
um celular com brevê,
ninguém domina ninguém.

Mas essa parafernália
não resolve o problema:
da memória vem a falha,
o lapso é o dilema.

Não depende da idade,
é angústia bem comum,
é a tal dificuldade:
na memória um bodum.

No pátio, a gente topa
com gente que nos conhece,
outra ora é na copa
que a gente s’enrubece

e muito envergonhado
do nome não se lembrar
do companheiro ao lado,
que deseja conversar.

Você esquece de tudo,
até de onde deixou
seu carro, seu sobretudo,
do celular que falou.

Neste dinâmico mundo
os desafios são tantos
que, para ser bem fecundo,
você inventa seus cantos

de guerra contra estresse,
e contra qualquer pisão
mal dado numa benesse,
por tanta informação.

Menos de 13 por cento
de quem tem mais de quarenta
não se queixa do nojento
nó, branco na piolhenta,

que agora também dá
nas cabeças dos mais novos,
que para administrar
sua cesta, tantos ovos,

acabam por se danar
com as tais de competências;
à memória vão culpar
e dizer maledicências.

Memória não é ruim,
muito menos sofre brancos,
outras causas são, enfim,
das falhas e atravancos.

Estresse é a primeira,
maços de informações,
a vida muito fuleira
faz perder boas noções.

A segunda também dói,
o não saber aprender,
sem saber não se constrói
a fortaleza do Ser.

A terceira é pior,
chamada de negligência,
o guardar tudo de cor

não mostra inteligência.

O que você não entende,
a memória não aceita,
o que você compreende
ela guarda,
sem desfeita.

Assim, vemos que a era
mete temor e agrada;
desafia, nos paquera,
e merece ser lavrada.

Na memória se plantando,
o que quiser se plantar
vai logo frutificando,
mas tem que saber lavrar.

As técnicas disponíveis
usamos para guardar
as coisas imprescindíveis,
e para nos educar.

Continua ali, oh: ====>>>>Resumo pra lembrar (V)



Veja mais =>>>Elpídio de Toledo























































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