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Discursos-->7. O CAMINHO DO TRABALHO -- 08/06/2002 - 10:22 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

A amizade entre os homens depende, muitas vezes, de favores feitos sem embaraços e sem compromissos. Quando a Divindade interpuser seus desígnios, as criaturas não mais devotarão amizades pueris, mas buscarão encontrar no amigo qualidades espirituais de fé, de bondade, de compreensão, de vida interior profunda. Assim que essas coisas ocorrerem, saber-se-á que está na hora de caminhar tranqüilo para o Bem Maior.

O homem se rege por princípios vitais desonestos, procurando locupletar interesses espúrios, premeditadamente. Jamais se entenda por isso mesquinharia sem limite, sem paradeiro. A natureza humana é boa, pois a criatura reflete os princípios existenciais prefixados em sua criação, de modo que sua estrutura mental se assemelha à dos espíritos mais elevados. Acontece, porém, que os descaminhos conduzem-no para metas determinadas por ele mesmo, em consonância com as atitudes que lhe ditam o procedimento. Afora as conseqüências de ordem material, sucedem-se acontecimentos espirituais que abalam profundamente os princípios de vida ditados pela consciência de cada um. No momento justo da decisão, é comum verem-se as criaturas humanas interpretando mal os mais comezinhos princípios morais e manifestando procedimento irregular, através de atos insensatos, completamente em dissonância com os ditames da lei de Deus.

É imperioso, portanto, que se institua comportamento que se norteie pela reflexão, pelo descortino moral, espiritual. Em breve, chegará o tempo das grandes decisões. Como poderá o homem decidir bem se, nas pequenas coisas, erra constantemente? Cada um que cuide de aperfeiçoar seus atos, seus pensamentos. Cada um que busque encontrar soluções morais mais puras e coerentes com os princípios evangélicos, que repetidamente estamos preceituando.

Ao se perceber que o erro é iminente, inevitável, recorra-se à prece, à ajuda dos amigos espirituais, que estão dispostos a socorrer a quantos solicitem.

Não se esqueça nunca de que Jesus está onde se reúnem os homens em seu nome. Jesus prometeu a salvação a quem recorrer a ele.

Saibam discriminar o certo do errado. Não titubeiem diante dos caminhos mais pedregosos e ínvios: poderão parecer penosos, difíceis; não faz mal, porque conduzem às terras da esperança.

Quanta vez a felicidade sonhada não se conquista. Por quê? Porque se olvidam as ordens emanadas do Mundo Superior. Quanta vez a religião é interpretada como panacéia para todos os males e a crendice absorve os corações, decidindo-se sem inteligência, sendo-se levado ao desespero e à morte espiritual. A lei de Deus se contém no amor ao próximo, por isso é refúgio seguro procurar um irmão maior, sempre que nossas almas estejam encaminhando-se para a perdição. Saberá ele orientar as pessoas menos avisadas, advertindo-as do mal que estão praticando por ignorância, inconscientemente. Atender é o princípio superior que comanda os seus atos. Tem ele atributos de elevada fé e a garantia da assistência contínua dos espíritos de luz.

Os centros espíritas têm missão sagrada. Devem ater-se a ela. A pregação religiosa mais sublime advirá dos espíritos de luz que estarão percorrendo as almas puras dos irmãos que se predispõem a escrever e a divulgar os mandamentos dos espíritos superiores. No entanto, a palavra de fé provinda dos centros espíritas não deverá ser tomada em vão. O trabalho que realizam é fundamental para a obra de Deus. Por isso, estamos recomendando que se desenvolvam mais centros em comunidades esquecidas, em trabalho de disseminação da fé no Cristo, sem alarde, sem proclamas. Os centros devem ser instalados como casas redentoras, em que as almas receberão o conforto fraterno dos que têm a alegria do Cristo no coração.

É preciso armazenar sabedoria e distribuí-la com serenidade, atingindo a quantos recorram aos ensinamentos de Jesus, cheios de desejos e ânsias de bem-aventurança espiritual. Tal é o papel reservado por Deus aos irmãos que se dispõem a trabalhar por amor ao próximo, pela salvação da humanidade.

Não busquem amparar a velhice, a pobreza, a criança desassistida, pelo prazer simples de auxílio doméstico, mas atendam aos ensinamentos do Cristo e encaminhem os velhos, os pobres e as crianças à fé, ao conhecimento da verdade cristã. Despertem neles a consciência para vida saudável, erigida no amor, e não menosprezem sua capacidade de vigilância, de empenho e de boa vontade. Ergam edifícios para abrigar os deficientes mentais, dando-lhes conforto material, mas não olvidem que, no fundo daquelas consciências, brilha divina luz, que aspira à libertação pela fé. Falem-lhes de Deus. Incutam-lhes nos sentimentos o hábito da oração, mesmo que impossibilitados fisicamente. Transmitam-lhes tranqüilidade moral que só se pode comparar com a que lhes pedimos. Exijam de vocês mesmos o cumprimento desse trabalho. Não esmoreçam na luta pela salvação.

A sorte está lançada. A quantos empenham as vidas no trabalho redentor, está reservado lugar de destaque ao lado dos irmãos maiores, na caminhada que todos juntos encetamos em direção ao Bem Eterno.

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