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Infantil-->O lobo e os sete jovens cabritinhos - Lenda dos Irmãos Grimm -- 30/09/2002 - 19:58 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Veja mais==>Carta escrita em 2070

O lobo e os sete cabritinhos
texto


Era uma vez uma velha cabra que tinha sete cabritinhos. Ela gostava muito deles, como toda mãe que adora seus filhotes. Um dia ela quis entrar na floresta e pastar por lá. Então, ela reuniu todos os sete, e disse-lhes:
— Queridos filhotes, eu devo sair pela floresta afora. Enquanto isso, fiquem bonzinhos, fechem bem a porta e cuidado com o lobo! Se ele entrar, ele come vocês com couro e pelo. O vilão se disfarça freqüentemente, mas, pela voz grossa e pelos pés pretos dele, vocês o reconhecerão imediatamente.
Os filhotes disseram:
— Querida mãe, nós queremos ter todo cuidado desde já, você pode ir embora sem preocupação.
Então, a velha berrospediu-se deles e partiu confiante pelo caminho. Não demorou muito, até que alguém bateu à porta da frente e chamou:
— Abram, queridos filhotes, a mãe de vocês está aqui e trouxe uma surpresa para cada um de vocês!
Mas os filhotes manjaram que aquela voz grossa era do lobo.
— Nós não vamos abrir, disseram eles, você não é nossa mãe. Ela tem voz amável e encantadora. Por sua vez, sua voz é escabrosa. Você é o lobo!
Então, o lobo foi até o merceeiro e comprou um pedaço grande de giz. Ele gargarejou com o giz, a fim de afinar a voz. Então, ele voltou, bateu à porta da frente e chamou:
— Abram, queridos filhotes, a mãe de vocês está aqui e trouxe uma surpresa para cada um de vocês!
Mas o lobo tinha posto a pata preta dele no batente. Os filhotes viram isso e disseram:
— Nós não abrimos! Nossa mãe não tem nenhum pé preto como você. Você é o lobo!
Então, o lobo correu ao padeiro e disse:
— Dei uma topada com o pé, espalhe massa por cima pra mim!
Como o padeiro tinha maquiado a pata, ele correu ao moendeiro e disse:
— Espalhe pra mim farinha branca em minha pata!
O moendeiro imaginou que o lobo estava querendo enganar alguém, e recusou. Mas, o lobo disse :
— Se você não fizer isto, eu o como!
Aí, o moendeiro ficou com medo e alvejou a pata dele. Então, o vilão foi para a porta da frente pela terceira vez, bateu e falou:
— Abram, queridos filhotes, a querida mãe de vocês chegou em casa e trouxe uma surpresa da floresta para cada um de vocês!
Os filhotes disseram:
— Primeiro, mostre-nos sua pata, de forma que saibamos que você é nossa querida mamãe.
Então, o lobo pôs a pata no batente. Quando os filhotes viram que ela era branca, eles acreditaram; tudo o que ela havia dito era verdade, e abriram a porta. Mas, quem entrou foi o lobo! Os filhotes se assustaram e quiseram esconder-se. Um saltou para debaixo da mesa, o segundo para a cama, o terceiro no forno, o quarto na cozinha, o quinto no guarda-roupa, o sexto debaixo da pia, o sétimo na caixa do relógio de parede. Mas o lobo os achou e engoliu um após o outro. Somente o mais jovem, que ficou na caixa do relógio de parede, ele não achou. Como o lobo estava cheio, deu o trote logo, deitou-se ao ar livre no verde prado, debaixo de uma árvore, e começou a dormir. Não muito tempo depois, a cabra velha voltou da floresta e chegou em casa. Oh, o que viu ela então? A porta da frente estava escancarada, mesa, cadeiras e bancos estavam revirados, a pia toda quebrada, cobertas e almofadas da cama estavam no chão. Ela procurou seus filhotes, mas não os achou em parte alguma. Ela chamava cada um por seu nome, mas ninguém respondia. Finalmente, quando ela chamou o mais novo, uma delicada voz respondeu:
— Querida mãe, eu estou na caixa do relógio de parede!
Então, a mãe tirou o jovem cabritinho do seu esconderijo, e este lhe contou que o lobo veio e comeu todos os outros. Vocês podem imaginar o quanto a velha cabra chorou por seus pobres filhotes. Finalmente, ela saiu naquela aflição, e o cabritinho mais jovem correu junto. Quando eles entraram no prado, o lobo ainda estava deitado debaixo da árvore e roncava fazendo tremer os galhos. A velha cabra observou-o por todos os lados e viu que algo se movia e ziguezagueava em sua barriga cheia.
— Oh, Deus, pensou ela, será que meus pobres filhotes que ele engoliu à noite, ainda estão vivos?
Então, o cabritinho correu até sua casa e trouxe tesoura, agulha e linha. Aí, a cabra velha cortou o estômago do vilão. Mal tinha feito o primeiro corte, e um cabritinho já punha a cabeça para fora. E ela continuou cortando até saíram todos os seis, um após o outro. Todos estavam inteiros e saudáveis, pois o lobo, em sua ganância, os tinha engolido completamente. Foi uma alegria total! Então, eles abraçaram a querida mãe e deram pulos como alfaiate em um casamento. Porém, disse a velha:
— Agora vão e busquem pedras grandes para enchermos o estômago do maldoso animal, enquanto ele ainda está dormindo.
Então, os sete cabritinhos trouxeram pedras com toda a pressa e encheram o estômago do lobo com tantas quantas eles puderam trazer. Em seguida, a velha costurou o estômago do lobo de novo, rapidamente, de forma que ele não notou nada e nem se mexeu. Finalmente, quando ele acordou, ele pôs-se de pé. E, como as pedras no estômago lhe causavam muita sede, ele quis ir a uma fonte para beber água. Quando ele começou a andar, porém, as pedras bateram no estômago dele e ziguezaguearam. Então, ele perguntou-se:
— Que é isso que faz roncar e pesar meu estômago? Eu pensei que fossem seis cabritinhos, porém, são pedras.
E, ao chegar à fonte e curvar-se para beber água, as pesadas pedras o puxaram para baixo, e ele afogou-se miseravelmente. Quando os sete cabritinhos viram aquilo, eles correram para ali e berraram ruidosamente:
— O lobo está morto! O lobo está morto!
E, de mãos dadas, dançaram de alegria com sua mãe, ao redor da fonte.

(Fonte: www.udoklinger.de)






































































































































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