Experiências de vida
fazem com que adotemos
diretrizes para lida
com o mundo que vivemos,
pra resolver os problemas
e criar boas saídas
frente a certos dilemas,
como grandes avenidas.
São nossa aprendizagem
e nossa memória fina
que nos enchem de coragem,
embasam a lamparina
que faz a luz do saber,
o nosso conhecimento;
e quem quiser aprender
nunca fica desatento.
Se prestares atenção
em tua dispersa mente,
notarás ocasião
em que pensas, repetente,
e não páras de pensar
no futuro, ou passado,
sem que saibas controlar,
sem deixar pensar domado.
Mas se reparares bem
nos tipos de pensamentos
que à cabeça vêm,
depois de vários intentos,
e tentares conhecê-los,
a natureza dos mesmos,
sem maiores atropelos,
não sentirás mais tenesmos,
pois pensar no que tu pensas
é o metapensamento,
é quando tu dispensas
a carga de sofrimento.
Praticado com frequência,
ele flagra tua mente,
devolve-te consciência,
retorna-te ao presente.
É preciso atenção,
pois tua graça não pára
de criar ocasião,
como uma almenara,
pra lembrar-te do passado,
pro futuro te mandar,
pra ficares amarrado,
até te adoentar.
Vais perder a tua graça,
e serás um desgraçado,
se ficares na cachaça
do pensar não dominado.
Parodio indiano:
“Quem vive com cuca cheia
devia ficar um ano
como aranha na teia
- com um único pensar -
ao esperar sua presa;
sentir a teia vibrar...
e ver qual foi a surpresa...”
Um único pensamento
os inúteis substitui,
de si apoderamento
é que na ação influi.
As questões em andamento
dispensam antigos fatos
sem conexão, no momento,
que desconcentram, são chatos.
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