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Infantil-->A maldição da bruxa Brunilda -- 02/10/2002 - 22:05 (José Ronald Cavalcante Soares) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A maldição da bruxa Brunilda


Os três rapazes reuniram-se num bar, próximo ao cemitério, depois de haverem planejado aquela peripécia gaúcha. Jogaram sinuca, tomaram uns conhaques para afugentar o frio que assobiava lá fora, trazendo o gelo da Antártida para as coxilhas do Rio Grande.
O motivo da bravata era a morte de D. Brunilda, tida como bruxa, cuja campa recente era objeto de apostas e receios.
Dizem que quando a bruxa morreu, uma coruja rasga mortalha passou piando. Ao ouvir o som estridente da ave agourenta, a bruxa soltou um grito pavoroso e caiu fulminada por um ataque cardíaco. Mas, mesmo morta, ainda estremeceu por muito tempo, como uma cobra se torce e retorce, mesmo depois de ter a cabeça atingida por uma pancada mortal.
Os três rapazes – todos se diziam gaúchos machos – resolveram apostar quem teria coragem de enviar uma estaca bem no coração da bruxa. Eles ficariam bebendo naquele bar defronte ao cemitério até a meia noite, melhor dizendo, dez para meia noite. Então fariam um sorteio e aquele que tivesse o seu nome escolhido por acaso, iria sozinho ao portão do cemitério, saltaria o muro e iria diretamente à campa da bruxa para fincar a estaca bem no coração.
Assim fizeram. Reuniram-se no bar, jogaram sinuca, tomaram uns conhaques e realizaram o sorteio ao redor da meia noite. Sérgio, justamente o mais alegre dos três e que mais piadas disseram. Vestiu o poncho para se abrigar do frio intenso, despediu-se dos dois amigos e rumou para o cemitério. Ao chegar ao portão, olhou para ver se havia um dos muros mais baixos, optou pelo lado direito e escalou o muro com rapidez, não sem antes jogar a estaca por sobre o muro.
Foi até a sepultura da bruxa e cravou a estaca onde julgara estar localizado o coração da megera.
No dia seguinte, o vigia do cemitério ao passar perto da campa onde fora enterrada a bruxa, viu um vulto agachado. Quando chegou perto, viu que era um jovem usando um poncho. Ele estava morto. Um enfarte o fulminara ali mesmo. Quando tentara erguer-se não pode, a estaca furara parte do poncho, prendendo-o a terra. O medo encarregou-se de paralisar o coração do rapaz.
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