Resumo pra lembrar (XXIX)
Nas empresas o normal
é o gerente mandar
alguém cumprir trivial
trabalho, sem informar
ao empregado os dados,
de modo eficiente;
informes dificultados,
trabalho inconsciente.
É preciso transmitir
a informação precisa,
simples, e sem omitir,
cobrar de quem fiscaliza.
"Você, que é expedito,
diga como vai fazer,
repita o que foi dito,
o que mais quer entender?"
Conforme for a resposta,
pra evitar "retrabalho",
a missão é recomposta,
se precisar, com atalho.
Hábito de fundamento,
de há muito consagrado,
que reduz esquecimento,
é ter tudo perguntado
à memória, bem no prazo:
a tarefa, o favor,
não fazer um pouco-caso,
dar recado sem pavor.
O que nos garante lembrar
do que devemos fazer,
antes de nos consultar,
depois de bem entender?
Se, de fato, entendemos,
temos só que perguntar
à memória — que nós temos —
o quê, quando, o lugar.
"Hoje, que devo fazer?
Alguém me pediu favor?
O que devo bem saber
de recado neste alvor?
O que deve ser lembrado,
em suma, neste presente,
ou num futuro bem dado,
está sempre dependente
de um bom aprendizado;
acadêmico, social,
público, ou privado,
em área estadual,
federal, municipal,
profissional, sem cambau,
em qualquer um ambiente,
de janeiro a Natal,
um aprender consciente.
Ciente do que se faz,
atento e percebendo
a informação assaz,
o ser humano vai tendo
condição para guardar
e depois reconstruir
tudo que deve lembrar
para melhor s"instruir.
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