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Artigos-->1600-1720 - Barroco - História da Literatura Alemã -- 05/07/2002 - 12:23 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Clique aqui para ouvir essa música de minha lavra e parceria com Eduardo Toledo. Letra anexa. Minha gaita Honner dá o tchã, enquanto a voz dele se evidencia.===>>>Frank, make a take-off. Varas y piedras.



texto



BARROCO (1600-1720)

De Lars Brandstädter



A época da arte do Barroco e do estilo de vida.



A pintura barroca



A música barroca



Orígem do Barroco, seu mestre fundador e a arquitetura.



A literatura barroca.



Os expoentes da literatura barroca.





A ÉPOCA DA ARTE DO BARROCO E DO ESTILO DE VIDA.



A palavra barroco é de origem portuguesa e significa “pérola de superfície irregular, assimétrica”. A época da arte européia que reuniu literatura, filosofia e música, caracterizou-se originariamente por um gosto contraditório, uma pretensa idéia negativa de que tudo deveria ser irregular e amorfo. O barroco foi o mais recente grande estilo da comunidade européia que moldou todos os ramos do conhecimento. Ele não incorporou muito, em sua forma de expressão, a medida e a harmonia, mas, principalmente, a força, o movimento e a paixão.



A PINTURA BARROCA



Na pintura, Caravagio superou o Maneirismo [B.-Art. Tendência estética surgida no séc. XVI que se caracteriza pela interpretação requintada da maneira (2) de certos artistas do Renascimento, com ênfase na movimentação estilizada das formas (e conseqüente abandono da proporção e da simetria)], na elegância, na dramaticidade, o que iria configurar uma arte própria de uma minoria intelectual cortesã, marcada pelo individualismo. Ele introduziu um estilo quase natural de claro-escuro e, com isso, foi um dos fundadores da pintura barroca. Sua influência espalhou-se até à Itália, a Holanda e à Espanha. Os Carracci trabalharam junto dele; criando quadros, cheios de claridade e de tranquila harmonia, consolidaram aquele estilo. Um dos mais conhecidos ases da pintura barroca foi o holandês Rembrand que lançou seus conhecidos quadros nessa época. Destaca-se dele o quadro “A volta do filho pródigo”.



A MÚSICA NO BARROCO



A música barroca compreende a música cultivada na Europa entre 1570/80 e 1730-40, isto é, entre a música franco-flamenga ou da Renascença e o advento da música clássica. Venedig evidenciou-se nesse tempo com seu estilo de música de belo tom. O mais famoso compositor da Alemanha foi J.S. Bach com “Ave Maria”.



ORIGEM DO BARROCO, SEUS FUNDADORES E A ARQUITETURA



O barroco começou a decair com o ocaso da Renascença e terminou na metade do século XVIII com o Rococó, o qual foi substituído pelo Classicismo. O barroco estabeleceu-se na Itália através do contínuo desenvolvimento de elementos do fim da Renascença e do Maneirismo. Foi a forma de arte oficial contra a Reforma e manifestou-se poderosa e brilhantemente em todas as regiões católicas. Em Roma, Vignolas II modelou Gesu. A cúpula da basílica Gesu, como padrão da comunidade católica, com sua síntese de construção longa e central, foi apresentada como tema sobre fusão de espaços. A arquitetura barroca é compreendida pela composição espacial; a parede delimita o espaço interior e é vista exteriormente como passagem para o entorno; então, os limites ficam determinados. O barroco alemão caracterizou-se por magníficas e numerosas obras sacras e profanas. Mestres pioneiros, dentre outros, foram a família Dientzenhofer, na França, Neumann em Würzburg, Pöppelmann em Dresten, os irmãos Asam e Zimmermann, assim como Fischer na Baviera. Preponderaram as construções barrocas em arrojadas formas, tanto planejadas como idealizadas. Principalmente a decoração de interiores mostra frequentemente uma franca e efusiva variedade de formas e cores, onde o jogo de luzes assume um significado especial. Janelas, por exemplo, não são mais formadas com ângulos retos. Suas coberturas são ricamente distorcidas, perfiladas e contrastadas.



A LITERATURA BARROCA



A literatura barroca foi desenvolvida pela sociedade palaciana, que baseou sua expressão artística nas suas paixôes e desejos de representações. O interesse religioso e político do barroco espelha-se nos temas da literatura antitética. De um lado, a afirmação fica próxima de uma exagerada e efêmera consciência do saber, borbulhante alegria de viver junto ao medo da morte, e prazeres sensuais junto a um escapismo. A estes temas opostos correspondem uma forma, que passa até pela forma antitética da métrica. Junto a despretensiosas espécies de canções poéticas populares e a um profundo espírito lírico, seu declínio começou com o acúmulo de romances como os de Lohenstein e seu correligionário Zesen. A tragédia do patético e do heróico e os dramas de culpa começaram com Gryphius, até os dramas jesuíticos. Os meios prediletos de estilo foram a alegoria, a metáfora, temas recorrentes e formas patéticas eloquentes, que passaram de uma moderada aplicação para uma estética artística em seu apreciado estilo empolado. A poesia procurou se aproximar de um caminho racional e mais compreensivo para se realizar. Foram desenvolvidas regras para versificação na construção dos dramas de Opitz, entre outros. A literatura barroca terminou com a chegada do Racionalismo que levou consigo a problemática espiritual dos religiosos da época barroca e voltou a recusar, em sua formalização, a antiga simplicidade e o rigor formal.



OS EXPOENTES LITERÁRIOS



Ao barroco da literatura de língua alemã pertencem os dramas de Daniel Casper Lohenstein, que viveu entre 1635-1683. Lohenstein foi influenciado pelo Estoicismo [(Verbete: estoicismo1. Filos. Designação comum às doutrinas dos filósofos gregos Zenão de Cício (340-264) e seus seguidores Cleanto (séc. III a.C.), Crisipo (280-208) e os romanos Epicteto (?-125) e Marco Aurélio (121-180), caracterizadas sobretudo pela consideração do problema moral, constituindo a ataraxia [2. Austeridade de caráter; rigidez moral. 3. Impassibilidade em face da dor ou do infortúnio.] o ideal do sábio. e sobressaiu-se com "Greulszenen" ("Cenas de horror"), assim como produziu a tragédia “Sophonisbe”. Em seu romance-chave “O generoso general Arminus" ou "Herman como um valente defensor” desenvolveu a imagem do mundo do alto barroco. Ao barroco também pertencem os poemas de Andreas Gryphius, que viveu entre 1616-1664. Gryphius dedicou-se ao lirismo com profunda devoção. Seus principais temas foram a transitoriedade (inconstância, efemeridade) e a vaidade terrena (mundana), tal como em “Domingos e feriados”, produzido em 1639. Ele escreveu tragédias históricas, tragédias do gênero martírio-dramático em “Leo Armenius” (1650), assim como “Catarina da Geórgia” (1651). Há tambem os romances criados por Christoffels von Grimmelshausen, que viveu entre 1622-1676. Ele criou sob influência dos romances de Schelmen as Pequenas Aventuras do "Simplíssimo Teutsch” (1669), um romance do barroco de prestígio mundial, com tiradas autobiográficas. Fez sucesso com expressivas e realísticas descrições em contraste com o heroismo dos romances modernos.



Fonte: www.udoklinger.de



































































































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