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Poesias-->AS CONTAS QUE PAGAMOS... -- 09/08/2004 - 16:20 (Armando A. C. Garcia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:131005769985451400
As Contas que Pagamos...







Pagamos segurança particular,

Pagamos altos pedágios nas estradas

As contas de água, são muito elevadas

Eletricidade... a luz temos que apagar.



Pagamos imposto de renda no salário,

Gasolina com álcool... ao preço do dólar

Cartão de zona azul, na porta do lar!

De tantos pagamentos julgo-me otário...



IPTU e aluguel para morar,

ICMS e IPI nos alimentos !

Nas roupas, sapatos, vestimentos.;

E cemitério, ao final para enterrar.



À justiça, taxas para nos julgar.;

Convênio médico, seguro de vida,

Do automóvel, da casa, da ferida.

Condomínio e, até para estudar.



Taxas de lixo, licenças p’ra trabalhar.;

Nas rodoviárias.; até para urinar!...

Ao Banco, para nosso dinheiro guardar

Nas igrejas, pagasse até para rezar !



Também, p’ra poder ver, ou poder ouvir

É pagar, sem bufar, ou questionar.

Pagasse para falar e, p’ra sentir

Nalguns Shoppings, até para estacionar!



Pelo pouco que temos, temos tanto a pagar

Qual caminho, que começa, e não tem fim...

INSS, para poder trabalhar!

Sindicatos e siglas, tais ninhos de cupim



P’ra tudo o homem inventa o que pagar

Nada ele faz.; se nada poder cobrar

Pergunto meu Deus... p’ra quê trabalhar.

Não será melhor no mato me enfiar?



Ao MST acho que vou me engajar

De invasão, em invasão de terra.;

Na gleba, o imposto não me ferra

E o governo, me ajuda a sustentar



Assim questiono-me, p’ra quê trabalhar

P’ra pagar imposto, nunca terminado...

Eu vou para a roça, cuidar do meu gado,

Ou vou p’ra lagoa os peixes pescar.



O que não quero.; é tanta coisa pagar...

O que pago é tanto.; o que como é tão pouco

De tantos encargos, eu vou ficar louco

Será que compensa eu assim labutar?



Na roça, vou viver mais feliz, contente

Livre de tantas obrigações impostas.

E o governo, que hoje me vira as costas

No social.; dará ajuda, a mais um carente.



Porque terra sem implementos não dá fruto

nem sustento. E pegar o cabo da enxada...

Curva a cerviz, e deixa a mão calejada!

É trabalho que além de escravo, é bruto.



No aguardo dos implementos e insumos

O governo vai-nos dando o sustento,

Assim acaba de vez meu sofrimento.

E dou aos impostos e taxas novos rumos.



São Paulo, 08/08/2004

Armando A. C. Garcia



Leiam - Ofensa Sagrada



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E-mail: armandoacgarcia@superig.com.br
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