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Artigos-->1786 - 1832 História da Literatura Alemã - Classicismo -- 06/07/2002 - 09:53 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


































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FUNDAMENTOS HISTÓRICOS



DEFINIÇÃO



POETAS



OBRAS









Fundamentos históricos





A história política constitui um importante marco para o surgimento da Literatura Clássica. No início, logo depois da



execução de Luiz XVI, a Revolução Francesa foi aplaudida por muitos, mas recusada pela maioria. Napoleão, o herdeiro



da Revolução Francesa, no decorrer da sua guerra, modificou os interesses políticos e de governo na Alemanha. Através



da Suprema Corte Imperial [Resolução da Câmara Federal (Comitê do Reino Alemão), em 1803, os territórios religiosos



foram eliminados e os poderes do estado ampliados. Franz II renunciou à coroa imperial, em 1806, depois de anexar ao



Governo do Reno os 16 principados dos protetorados franceses. Ele recebeu o título de Imperador da Áustria. A Prússia



dividiu-se no mesmo ano, depois das derrotas de Jena e Auer e perdeu uma grande parte das regiões do estado. Os refor-



madores (Barão de Stein, Scharnhost) trabalharam interna e externamente para reconstrução da Prússia.



DEFINIÇÃO



O Classicismo (do Lat. “ classicus” + ismo) caracterizou-se por um excelente trabalho intelectual de um escritor (de



Gallius) de primeira linha. O Classicismo é uma caracterização da história literária da época, durante a florescência



da literatura nacional. O Classicismo alemão inclui os trabalhos de Fiedrich Schiller assim como os de Johann Wolfgang



von Goethe. Por isso, estende-se o chamado Classicismo Weimariano de 1786 a 1805. O Classicismo expande-se neste espaço



de tempo através do conhecimento de ambos os poetas de Weimar, da volta de Goethe de sua viagem à Itália, em 1786, até



a morte de Schiller em 1805.





POETAS





Ambos os autores esboçaram seus conceitos poéticos para o Classicismo, delimitando suas obras da época do Titanismo. Eles



viam o Titanismo como um período problemático de desenvolvimento social e religioso da época (Revolução Francesa). Eles



inauguraram, então, um período de adeus ao excesso de sentimentalismo e de culto ao gênio. Isto também não lhes servia



mais para que suas poesias tivessem impacto na superficial sociedade política. Eles optaram, então, por um fundamento es-



tético de formação integral dos seres humanos, pelo que desencadearam igualmente uma prolongada luta, desde os tempos da



Renascença, por uma renovação dos valores antigos da formação, de modo que atingissem a perfeição. A época do Classicismo



foi preparada através das idéias do Iluminismo, da internalização da devoção e do sentimento, e até mesmo do desenvolvimen-



to irracional das forças no Titanismo (Lessing, Wieland, Klopstock, Herder).



Uma nova época foi inaugurada através de JOHANN JOACHIM WINKELMANN. Com a ajuda de suas Reflexões , sobre imitação das



obras gregas na pintura e na escultura (1755), e através da sua História da Arte da Antiguidade (1764/1767), ele delineou



a formação grega, que perdurou como norma até o século XIX. Winkelmann colocou a antiguidade e o modo de ser dos gregos



como modelo vigente no modo de vida e nas criações artísticas. “ A característica principal das obras-primas gregas é uma



nobre inocência e um grande estilo - tanto na exposição como na expressão. Assim como as profundezas do mar ficam calmas



por todo o tempo e a sua superfície adora enfurecer-se, também, a expressão das figuras gregas evidencia todas as dores de



uma grande e impassível alma”. É assim que se expressa uma nova forma da arte enquanto arte, orientando o classicismo ale-



mão. O auge da tendência para a harmonia de Winkelman foi uma comparação feita sobre ambos os polos antropológicos da ra-



zão e do sentimento, tal como mente e sensibilidade. Ele encontrou seu resultado em uma sutil poética, e trouxe também si-



multâneo balanceamento entre espaço e tempo à poesia. A atualidade e o tempo passado são, do mesmo modo, postos em corres-



pondência um com o outro. “A era clássica da poesia alemã” caracteriza, por um lado, a década em que Goethe e Schiller fa-



ziam exigências derivadas da antiguidade, após o Titanismo. Eles quiseram legitimar e revigorar a forma original da vida



antiga. Eles pretendiam, além disso, a harmonia entre motivo e idéia, unificar conteúdo e forma em um típico símbolo poé-



tico.



Os trabalhos de ambos os poetas, Goethe e Schiller, caracterizaram-se como alto classicismo. O tempo em que se apresenta-



ram trabalhos com grande natureza artística, simultâneos ou em seguida, integram a época clássica. Assim, os anos de 1775



a 1830 foram chamados de “A florescência da poesia alemã ” Aqui estão os poetas que junto a Goethe e Schiller trabalharam



e ao mesmo tempo com eles se relacionaram: Hölderlin, Kleist, Jean Paul e Hebel .



Com toda a admiração que Goethe e Schiller hoje possam provocar, em seu tempo eles não foram o centro de frequentes aten-



ções, pois o público estava entusiasmado e cheio de interesse mesmo era com August Wilhelm Iffland e August Kotzebue.



Eles também não ficaram poupados da renomada crítica contemporânea. Mas isso entusiasmou também os pré-românticos como



Friedrich Schlegel e Novalis, como Jean Paul que deixou o ideal clássico de Winkelmann, como era apresentado pelos clás-



sicos de Weimar, social e humanamente, distante da realidade.



Mais tarde, os poetas do período revolucionário (da Juventude Alemã), também, seguiram esta posição. Georg Büchner, por



exemplo, viu na estética e na Antropologia de Schiller um infame desprezo à natureza humana” (Lenz).





OBRAS





As mais famosas obras do Classicismo que Goethe e Schiller produziram nesses anos foram:



De Goethe, os dramas:



"Fausto I" (1806), "Efigênia em Tauris" (1786), "Torquato Tasso" (1790), "Wilhelm Mestre do Aprendizado" (1796) e o poema



"Hermann e Dorotéia" (1796);



de Schiller, os dramas históricos:



"Wallenstein"(1798/99),



"Maria Stuart" (1800),



"A virgem de Orleans" (1801) e



"Wilhelm Tell" (1804).



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Fonte: www.udoklinger.de







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