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Poesias-->Amigo (*) -- 20/08/2004 - 16:32 (Benedito Pereira da Costa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Amigo (*)





O meu cão, coitado,

Morreu

E não deu

Sequer um ganido.

Servo conformado.;

Na vida,

Na guarida,

Muito precavido.





Morte dolorosa...

Senti,

Me condoí

Do seu sofrimento.

Que hora desditosa...

Morria,

Nesse dia,

Quieto, sem lamento.





Sempre resignado,

Viveu.

E morreu

Num teto querido.

Herói dedicado,

Brilhante,

E constante

No risco assumido.





No simples abrigo,

Ladrava,

Ululava

Antevendo a tudo.

Brando era, contudo.

E agora,

Nesta hora,

Vejo-o inerte, mudo.





Meu pobre cachorro,

Que amei,

Que deixei

Vigiando o meu lar.

De dor também morro

Chorando,

Lamentando,

Triste, o seu passar.





Meu grandioso cão --

Amigo

Mais antigo

Que tinha na vida --.;

Fiel guardião

Da casa

Que se arrasa

Nesta despedida.





_____________

(*) "Novos Talentos", volume 2, 1ª edição, Rio de janeiro, Litteris Editora, 1993, página 35.
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