Ausência
Volta, pelo amor de Deus,
Que, sem os carinhos teus,
É complicado viver!
Desde o dia em que partiste,
Vivo aflito, ébrio e triste.;
Parece o fim do meu ser.
Não consigo mais sonhar.;
Lembrança vai, devagar,
Atormentando-me a vida.
Peno: muitas vezes choro
E bebo até mesmo cloro
Para esquecer-te, querida.
Repensa... Ontem, como em festa,
Muita gente que não presta
Me falou maldosamente,
Com desdém -- cruel e brava:
Que tu foste minha escrava,
Que nunca estarás presente. |