Usina de Letras
Usina de Letras
309 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62174 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22531)

Discursos (3238)

Ensaios - (10349)

Erótico (13567)

Frases (50579)

Humor (20028)

Infantil (5424)

Infanto Juvenil (4756)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140791)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6183)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Infantil-->Os sete habitantes de Schwaben - Lenda dos Grimmm -- 22/10/2002 - 22:48 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
















Obs.: Não clique com o cursor sobre o nome do autor! Aqui isso NÃO funciona!

Se você clicou somente sobre o título, agora, com o dedinho indicador da mãozinha que,

de vez em vez, entra no lugar do cursor para textos, não clique sobre a expressão

"veja outros textos deste autor , acima, em grená. Isso funciona! Aqui e nas páginas

"ÚLTIMOS TEXTOS PUBLICADOS!" São últimos mesmo, mas, somente para quem já morreu.

No caso do Elpídio, até agora, são os mais recentes... ressentimentos...

(Com os cumprimentos do Tim, crente em PNL, filho de pé-na-cova e servo de pena-de-ouro.)



_Moçada, liga pra ele não. Vamos ler a lendinha...







Os sete habitantes de Schwaben

Certa vez reuniram-se sete habitantes de Schwaben: o primeiro era o Sr. Schulz, o segundo era

Jackli, o terceiro era Marli, o quarto era Jergli, o quinto era Michal, o sexto era Hans, e o

sétimo do Veitli; todos os sete planejaram atravessar o mundo em busca de gloriosas aventuras

e realizar obras de grande vulto. Porém, para sua segurança consideraram que seria melhor man-

dar fazer somente um espeto comprido, mas bastante forte mesmo, que lhes servisse como arma-

mento de mão. Todos os sete agarraram juntos o espeto, sendo que o Sr. Schulz teve que ir à

frente, por ser o mais viril e o mais corajoso, e os demais seguiram a fila, ficando Veitli

em último lugar.Então, aconteceu que, ao passarem por um caminho largo, em Heumonat, quando

eles ainda tinham um bom pedaço, também, para chegar até a aldeia em que deveriam passar a

noite, um escaravelho enorme, mais parecendo um marimbondo-caçador, não muito longe deles,

voava e zumbia de maneira hostil, atrás de uma árvore. O Sr. Schulz assustou tanto que quase

deixou o espeto cair e seu corpo inteiro suou de medo.

Ouçam, ouçam,

apelou ele para seus companheiros,

Deus, eu escuto um tambor!

Ao nariz de Jackli, que mantinha-se atrás dele, não sei que tipo de cheiro chegou, e ele dis-

se:

Sem dúvida, sinto cheiro de pó e de corda inflamável.

Por causa dessas palavras, o Sr. Schulz pôs-se em fuga, e saltou por cima de uma cerca; mas,

logo à frente da cerca havia um forcado que fora deixado ali para fazer forragem, e um dos

dentes dele espetou-lhe e fez um furo sujo no seu rosto.

Ái, que dor, ái,

gritou o Sr. Schulz,

prendam-me, eu me rendo, eu me rendo!

Os outros seis saltaram, também, um atrás do outro, e gritaram em série:

Você se rende, eu me rendo, também, Você se rende, eu me rendo, também.!

Afinal, como não havia nenhum inimigo ali, eles se enfileiraram e se prepararam para seguir,

concluindo que foram enganados, mas, todos juraram uns para os outros que manteriam extremo

sigilo sobre isso por muito tempo, e ninguém abriria o bico, a fim de que blefe tão idiota

não caísse na boca do povo e eles não pudessem ser motivo de piada e de gozações.

Depois disto, eles foram em frente. Porém, o segundo perigo que eles correram, não pode ser com-

parado nem de longe com o primeiro. Depois de vários dias, seguiram um caminho que os levou por

um terreno baldio, onde uma lebre estava dormindo ao sol, com as orelhas esticadas para o alto,

e começando a abrir e fixar neles seus grandes e cristalinos olhos. Aí, eles assustaram-se to-

talmente com a visão do animal cruel e selvagem, e aconselharam-se sobre o que fazer para dimi-

nuir o perigo. Porque, se eles tentassem fugir, seria preocupante, pois o monstro poderia per-

segui-los e devoraria todos ele com pele e cabelo. Então, eles disseram: Nós temos que vencer

uma grande e perigosa luta, e decisão ousada é meia vitória! Todos os sete agarraram o espe-

to, Sr. Schulz à testa e Veitli na retaguarda. O Sr. Schulz ainda quis parar o espeto, mas

Veitli estava bastante corajoso, quis romper e recitou: Em nome de todos de Schwaben estoque

Ou vou dizer que você tem medo do choque

Mas, Hans sabia provocá-lo, e disse:

Em princípio, você não passa de bom tagarela,

Na luta com o dragão treme sempre o fraco de ruela.

Michal apelou:

Nenhum fio de cabelo cai

e até o diabo bem atrai.

Nisto, na seqüência, chegou a vez de Jergli, que disse:

Se não é ele, então, a mãe é ou meio-irmão do Cifé.

Aí, Marli teve um bom pensamento, e disse ao Veitli:

Anda, Veitli, anda, você na frente caminha,

a vaga atrás de você é minha.

Porém, Veitli não ouviu isto, e o Jackli disse:

Schulz que deve ser o primeiro

porque as honras são dele por inteiro.

Então, o Sr. Schulz emocionou-se e falou com voz grave:

Assim segue cordialmente na disputa,

aqui, reconhece-se a bravura na luta.

Assim, eles partiram todos em direção ao dragão. O Sr.Schulz benzeu-se e pediu a ajuda de

Deus; porém, como todos não queriam ajudar e ele estava cada vez mais perto do inimigo,

gritou com grande medo:

Força gente, toda força!

Com isso, ele despertou a lebre, que se espantou e saiu pulando depressa dali. Quando o

Sr. Schulz a viu fugindo pelo campo, ele falou todo alegre:

Poxa, Veitli, você mente até ao joelho,

o monstro não passa de um coelho.

Mas, a expedição de Schwaben buscava mais aventuras e, sobre o rio de Mosel, caiu uma

suave, silenciosa e profunda água; sobre ele não havia muitas pontes, e em muitas par-

tes a travessia era feita por navios. Mas, nenhum deles sabendo disso, tentaram se co-

municar com um homem que trabalhava na margem oposta, querendo saber como poderiam a-

travessar o rio. O homem não entendeu nada do que queriam, por causa da distância e

por causa do dialeto deles, e perguntou, com seu próprio dialeto:

"Qui ocês qué? Qui ocês qué?

Aí, o Sr. Schulz imaginou que ele estava dizendo algo como:

Aqui dá pé, aqui dá pé!

E foi logo saltando, por ser o primeiro da fila, abrindo caminho pelo Mosel adentro.

Não demorou para que se afundasse na lama e em revoltas ondas profundas; mas, seu

chapéu foi para na praia do outro lado, por causa do vento que o jogou para cima, e

uma rã assentou-se perto dele e coaxou:

Qui ocês qué, qui ocês qué, qui ocês qué, qui ocês qué?

Os outros seis ouviram isso lá de cima e disseram uns para os outros: Nosso compa-

nheiro, o Sr. Schulz, está nos chamando. Se ele pode atravessar, por quê não podemos,

também? Assim pensando, todos pularam depressa para dentro d água. Todos os seis fo-

ram dominados pela correnteza e, por causa de uma rã, perderam suas vidas. Assim,

nenhum membro da expedição de Schwaben pôde voltar para casa.


-------------------------------------------------------------------------------

Fonte:www.udoklinger.de
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Perfil do AutorSeguidores: 38Exibido 1293 vezesFale com o autor