Galo d"agora, irmão,
do CÊ TÊ I já saiu;
sob nossa "agoração"
fica lá, onde subiu.
De olho no puleirinho,
a raposa se prepara
pra comer mais um galinho
espetado na taquara.
O Atlético, agora,
é último dos primeiros;
e se ficar caipora,
volta pros mesmos bueiros.
Todo doente melhora
na véspera de morrer;
o Galo sarou agora,
ou já é pra falecer?
Se a dúvida persiste,
não é que não há razão,
falta de galo é triste
na boca dum raposão.
Este fiz para dormir,
depois da festa de luto;
o galo vai reluzir
com medalha de fajuto.
Este fiz para gorar
todo o dois mil e sete,
quero ver gente quebrar
sede cheia de confete.
A PÊ EME vai chegar
e vai ter muito trabalho;
galinho vou cozinhar,
meu tempero tem bom alho.
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