Usina de Letras
Usina de Letras
299 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62176 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22532)

Discursos (3238)

Ensaios - (10349)

Erótico (13567)

Frases (50580)

Humor (20028)

Infantil (5424)

Infanto Juvenil (4756)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140791)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6183)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Flor -- 07/10/2004 - 13:17 (José Ronald Cavalcante Soares) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Não sei onde foi:

Portugal, Canadá, Itália...

Ou em país onde nunca fui.

Do ignoto, talvez, me apareceu

aquela flor sem perfume,

pétalas murchas,

feia, muita feia,

que eu nem mesmo sei

se era ou não era flor.

Mas, só sei que veio

às minhas mãos

e ali ficou como

se fosse

uma borboleta morta,

inerte, repelente.

Olhei-a com asco,

perguntando-me

de onde viera.

Tentei livrar-me

daquele contacto áspero,

desagradável,

mas, como visgo,

não saía de mim.

E eu fiquei pensando

que a gente corre atrás

de tanta coisa,

vive buscando ansiosamente

a felicidade, a alegria,

o prazer,

mas, como esta flor misteriosa,

coisas ruins se agregam

à nossa vida, trazem mágoas,

trazem sentimentos

desencontrados e a gente,

com certo desespero,

tenta e tenta se desvencilhar.

Olhei, muito depois, e a flor sumira

do mesmo modo que viera

às minhas mãos
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui