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Artigos-->1883-1923. Hist. da Lit. Alemã- Impressionismo e Simbolismo -- 13/07/2002 - 23:50 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
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(1883-1923) IMPRESSIONISMO E SIMBOLISMO



De Katinka Fiedler



1. Impressionismo 2. Simbolismo





1. Impressionismo



a) Generalidades



O Impressionismo foi um estilo literário que predominou entre 1890-1910. Os escritores tentavam compreender, o mais exatamente possível, a fugaz tendência do momento. O impressionismo é o rechaço ao Naturalismo e o desejo de possibilidades de desenvolvimento. O Impressionismo deflagrou o desenvolvimento do estilo da arte na metade do século 19.



b) Características



O Impressionismo é uma vida de aparências, uma fuga à realidade, uma vida em estética. São suprimidos muitas vezes os verbos e o número de substantivos se avoluma. Além disso, o Impressionismo é muito apolítico, pois descreve temas como o amor, a morte, a arte e a vida. Estes temas são descritos por meio de impressões pessoais, onde os elementos construtivos e compositivos iniciais eram bastante dispensados. O Impressionismo representa o auge do Imperalismo.



c) Desafios



1. Superar o Naturalismo



2. Alargar o horizonte interior da poesia



3. Sair do tom da linguagem da época para penetrar a superficialidade.



d) Riscos



1. Abster-se da realidade, enquanto uma unidade complexa.



2. Privilegiar a exposição alegre do belo, do radiante, do colorido superficial da natureza.



3. Construção de um mundo de aparências



4. Fuga da realidade.



5. Vida estética.



e) Consequências



O Impressionismo perdeu efetivamente seu significado, porque seus limites foram reconhecidos principalmente por seus líderes. A comunidade impressionista é minuciosamente dependente de suas percepões. Isso a condenava, pois ninguém podia agir por si mesmo. Muitos intelectuais do século 19 reconheceram este problema e evoluiram para o Expressionismo.





SIMBOLISMO



a) Generalidades



O Simbolismo foi um movimento literário vindo da França, ao fim do século 19. É uma contradição, um protesto, uma antinomia sobre a descrição objetiva da realidade do Naturalismo. Os simbolistas tentaram formar uma conexão entre idéia, homem e coisa na mensagem poética. O conceito de "Simbolismo" foi cunhado por J. Moreas e fez surgir, em parte, como reação, as correntes clássica e realista.



b) Características



O Simbolismo encerra a apresentação objetiva do presente, de sentimentos pessoais ou de impressões externas do ambiente. O Simbolismo ocupou-se mais com elementos do mundo real em sinais de imagens e símbolos. Sensações reais e imaginadas se confundiam.



c) Linguagem



O Simbolismo se compôs em larga escala de metáforas e ilustrações. Sons e sinestesia eram conscientemente usados como meios poéticos.



d) Texto de exemplo:



René Karl Wilhelm Johann Josef Maria Rilke



HORTÊNCIA AZUL



Tal como o mais recente verde em cadinho de cores,



estão estas folhas, secas, surradas e ásperas,



atrás das pétalas da umbela, que um azul



não podem suportar, somente de longe refletir.





Elas refletem-no disforme e impreciso,



como se quisessem perdê-lo de novo.



E, como no velho azul do papel de carta,



ficam amarelas por dentro, violeta e cinza;





Desbotadas como um babador de criança,



em desuso, onde nada mais acontece:



como se sente uma pequena vida efêmera.



Eis que, de repente, brilha o azul que se renova



em uma das umbelas, e vê-se



um comovente azul, alegre a se esverdear.







René Karl Wilhelm Johann Josef Maria Rilke 1903



A PANTERA.



No Jardim Botânico, Paris





Seus olhos são pelas fixas barras obnubilados,



são agora indiferentes, sem áis;



para ela há mil barras que os deixam vetados.



Trás de tantas barras, nada mais.







O leve andar passos mais fortes amacia,



toda vez que para dentro a fera rodopia,



tal qual de centrípeta força um bailar,



na qual, suavizado, grande querer está.







Empurra a cortina da pupila, raramente,



em silêncio —. Então, vem uma visão



que gera nos membros a tensão silente —



e termina de ser, ouvida no coração.







René Karl Wilhelm Johann Josef Maria Rilke





O CARROSSEL



Jardim de Luxemburgo







Com um telhado e sua sombra gira



um momento curto da existência



de corcéis coloridos, todos fora da terra,



que hesitam muito, antes de perecer.





Em verdade muitos estão atrelados à carruagem.



Porém, todos exibem coragem em seus semblantes;



um brabo leão vermelhoso os acompanha



e, de vez em quando, um elefante branco.





Até mesmo um cervo está lá, tal como na floresta;



só que ele tem uma sela e sobre ela



uma garotinha alegre segura-se à fivela.



E sobre o leão monta um menino





que segura-se com as mãozinhas quentes,



pois o leão mostra a língua e seus dentes.



E, de vez em quando, um elefante branco.



E sobre os corcéis montam, também,



meninas-moças, pálidas, que quase superam os corcéis



em meio aos balanços de cada salto.



Olham para cima, algures, às esquerdas –



e de vez em quando um elefante branco.





E isso se passa e acelera-se, pois já termina.



E só circula e gira, sem nenhum propósito.



Um vermelhoso, um verdoso, um "plumboso" passaram



apenas um pequeno mostrou perfil.





E, de vez em vez, um sorriso; vira-se para cá



um felizardo, deslumbrado, esbanjando ar



nesse jogo de cabra-cega sem fôlego.





Interpretação do poema



Rainer Karl Wilhelm Johann Josef Maria Rilke (*04.12.1875 em Praga, &
9580; 29.12.1926, em Montreal) é considerado como um dos mais influentes poetas da Alemanha do início do século 20.Os poemas apresentados, "O carrossel" e "A pantera", assim como "Hortência Azul", fazem parte da famosa coleção de Poesias Concretas de Rilke, compostas nos anos de 1907-1908 e publicadas na coleção “Novas Poesias”. É apresentado um carrossel distanciado da ótica dos adultos, percebido e igualmente revelado conforme o que a observação exata e meditativa capta da natureza. Um pouco distante pode o observador fazer do carrossel o todo de "um telhado e suas sombras", além de querer compreender totalmente a “existência” dos animais. A perspectiva do observador permite também destacar numerosas unidades dessa “existência”. Dando significado a cada quadro existencial, forma um estilo de conto em série, quadro a quadro, reconhecido pela repetição da conjunção “e” em nove versos“ (Versos 7, 7, 11, 12, 15, 16, 20, 21, 22 und 25), através do que todos os detalhes são totalmente ligados. Em particular são nomeados: “a existência de corcéis coloridos” (Versos 2/3), “um brabo leão vermelho” (Verso 7), “um cervo, tal como na floresta” (Vers 9) e, igualmente, tres vezes, “um elefante branco” (Vers 8, 15 und 20). Os tons ("vermelhoso", "verdoso" e "plumboso") nos animais evidenciam que não é possível encontrá-los na natureza, mas que se trata de uma imitação desses animais, brincadeira. O carrosssel é percebido, por conseguinte, em primeiro plano, como uma típica parte da existência de uma feira, um solitário divertimento, mas também provocador de ilusões nas crianças. Assim, o observador dirige sua atenção, também, às crianças. Primeiro, como exemplo, são nomeados “uma garotinha alegre” (Verso 11) que monta o cervo, e um menino (Vers12) que “com suas mãozinhas quentes” (Vers 13) segura o leão. Mas, também, outras meninas são descritas no verso 17. Elas,meninas-moças, “quase superam os corcéis" (Versos 17/18) e "Parecem meio deslocadas nesse carrossel". Os mundos da infância e da idade adulta se encontram juntos. Igualmente, o observador toma rápida consciência da infância passada. As meninas-moças tentam conservar uma parte da sua infância ("Olham para cima, algures, às esquerdas"), com a ajuda do carrossel; talvez tenham saudades dos belos e despreocupados dias das suas infâncias e não querem ainda ser adultas. Porém, tão pouco como essas meninas-moças pudessem parar o movimento circular do carrossel, e evitar o final daquela rodada (“e isso se passa e acelera-se, pois já termina”, v. 21), elas estão na situação de quem se afasta da sua infância. Sim, quanto mais velho se é, mais rápido parece que o tempo voa para o passado. Assim cresceu continuamente o movimento circular do carrossel em nosso poema: concebível será este aumento de velocidade em que sempre mais depressa surge novamente a figura do elefante branco. Pela primeira vez ele é mencionado depois de sete versos em "de vez em quando um elefante branco”, v. 8). Numa segunda vez, depois de seis versos, ele volta a ser mencionado (v.15) e, por último, ele aparece novamente depois de quatro versos. O rápido aumento de velocidade do carrossel é salientado principalmente junto à última estrofe. Pode o observador, até então, reconhecer e diferençar a particularidade, o que é, daí em diante, impossível. O conjunto de figuras se confunde, torna-se sem objetivo, finalmente até abstrato. (Um vermelho, um verde, um azul acabam de passar” v. 23). No último verso, finalmente, o movimento circular total do carrossel é concatenado em um único quadro, e a agenda secreta para profundo entendimento do poema é: o carrossel significa “um jogo de cabra-cega sem fôlego” (V. 27). Isso substitui simbolicamente a infância, da qual a ilusão e o jogo são partes imprescindíveis; ao mesmo tempo isso, também, desmascara a infância como mundo da aparência, o que, como tal, os meninos não reconhecem por si mesmos (eles estão no jogo, mas é claro que o observador de fora capta esse jogo, com suave melancolia e, talvez, relembre a sua própria infância.





Fonte: www.udoklinger.de



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Impressionismus und Symbolismus (1883-1923) von Katinka Fiedler 1. Impressionismus2. Symbolismus1. Impressionismusa)



Allgemeines Der Impressionismus ist eine Stilrichtung der Literatur von etwa 1890 - 1910. Die Schriftsteller versuchten,



die flüchtige Stimmung des Augenblicks möglichst genau zu erfassen. Der Impressionismus ist die Ablehnung des Naturalismus



und der Wunsch nach Entfaltungsmöglichkeit. Des weiteren ist der Impressionismus eine um die Mitte des l9. Jh. in Frankreich entwickelter Kunststil. b) Merkmale Der Impressionismus ist ein Leben in einer Scheinwelt, eine Flucht vor der Realität, ein Leben in Ästhetik. Es werden des öfteren Verben weggelassen und die Anzahl von Nomen häufen sich.Noch dazu ist der Impressionismus sehr unpolitisch da er Themen wie Liebe, Tod, Kunst und Leben verkörpert. Diese Themen werden durch persönliche Eindrücke geschildert wobei auf kompositorischen und konstruktiven Elementen eher verzichtet wird. Der Impressionismus ist die Blütezeit des Imperialismus. c) Forderungen l.den Naturalismus überwinden,2.die Horizontale der Dichtung nach innen weiten,3.vom Umgangston der Epoche weg unter die Oberflächlichkeit eindringen. d) Gefahren 1. Verzichtet wird darauf, die Wirklichkeit als eine komplexe Einheit darzustellen.2. Bevorzugte Darstellung der schönen, strahlenden, farbenfrohen Oberflächlichkeit der Natur. 3. Aufbau einer Scheinwelt 4. Flucht vor der Realität. 5. Leben der Ästhetik. e) Folgen Der Impressionismus verlor im Endeffekt an Bedeutung, weil seine Schranken bzw. Mackern erkannt wurden. Der impressionistische Mensch ist vollkommen und abhängig von seinen Wahrnehmungen. Man ist verdammt, weil man nicht selbst agieren kann. Viele Intellektuellen des l9. Jh.s erkannten dieses Problem und wandten sich dem Expressionismus zu. Symbolismus a) Allgemeines Der Symbolismus ist eine vom Ende des l9. Jh. von Frankreich ausgehende literarische Bewegung. Er ist ein Widerspruch zur objektiven Realitätsdarstellung des Naturalismus. Die Symbolisten versuchten, den Zusammenhang zwischen Idee, Mensch und Ding in der dichterischen Aussage zu formen. Der Begriff „Symbolismus“ wurde von J. Moreas geprägt und entstand teilweise als Reaktion auf die klassizistischen und realistischen Strömungen. b) Merkmale Der Symbolismus schließt die Vorstellung objektiver Gegenstände, persönlicher Empfindungen oder äußere Stimmungseindrücke aus. Vielmehr beschäftigt sich der Symbolismus mit Elementen der realen Welt in Bildzeichen und Symbolen. Reale und imaginierte Sinneseindrücke werden vertauscht. c) Sprache Der Symbolismus besteht im großen und ganzen aus Metaphern und Bildern. Klang und Synästhesie sind die bewusst eingesetzten poetischen Mittel. Textbeispiel: Rainer Maria Rilke Blaue Hortensie So wie das letzte Grün in Farbentiegeln sind diese Blätter, trocken, stumpf und rauh, hinter den Blütendolden, die ein Blau nicht auf sich tragen, nur von ferne spiegeln. Sie spiegeln es verweint und ungenau, als wollten sie es wiederum verlieren, und wie in alten blauen Briefpapieren ist Gelb in ihnen, Violett und Grau; Verwaschenes wie an einer Kinderschürze, Nichtmehrgetragenes, dem nichts mehr geschieht: wie fühlt man eines kleinen Lebens Kürze. Doch plötzlich scheint das Blau sich zu verneuen in einer von den Dolden, und man sieht ein rührend Blaues sich vor Grünem freuen. Rainer Maria Rilke, September 1903 Der Panther Im Jardin des Plantes, Paris Sein Blick ist vom Vorübergehn der Stäbe so müd geworden, daß er nichts mehr hält. Ihm ist, als ob es tausend Stäbe gäbe und hinter tausend Stäben keine Welt. Der weiche Gang geschmeidig starker Schritte, der sich im allerkleinsten Kreise dreht,ist wie ein Tanz von Kraft um eine Mitte, in der betäubt ein großer Wille steht. Nur manchmal schiebt der Vorhang der Pupille sich lautlos auf -. Dann geht ein Bild hinein, geht durch der Glieder angespannte Stille - und hört im Herzen auf zu sein. Rainer Maria Rilke Das Karussell Jardin du Luxembourg Mit einem Dach und seinem Schatten dreht sich eine kleine Weile der Bestand von bunten Pferden, alle aus dem Land, das lange zögert, eh es untergeht. Zwar manche sind an Wagen angespannt, doch alle haben Mut in ihren Mienen; ein böser roter Löwe geht mit ihnen und dann und wann ein weißer Elefant. Sogar ein Hirsch ist da, ganz wie im Wald, nur daß er einen Sattel trägt und druber ein kleines blaues Mädchen aufgeschnallt. Und auf dem Löwen reitet weiß ein Junge und hält sich mit der kleinen heißen Hand, dieweil der Löwe Zähne zeigt und Zunge. Und dann und wann ein weißer Elefant. Und auf den Pferden kommen sie vorüber, auch Mädchen, helle, diesem Pferdesprunge fast schon entwachsen; mitten in dem Schwunge schauen sie auf, irgendwohin, herüber - Und dann und wann ein weißer Elefant. Und das geht hin und eilt sich, daß es endet,und kreist und dreht sich nur und hat kein Ziel. Ein Rot, ein Grün, ein Grau vorbeigesendet, ein kleines kaum begonnenes Profil -. Und manchesmal ein Lächeln; hergewendet, ein seliges, das blendet und verschwendet an dieses atemlose blinde Spiel . . . Interpretation des Gedichts Rainer Maria Rilke (* 4.12.1875 in Prag, † 29.12.1926 bei Montreux) gilt als der einflußreichste deutsche Dichter des frühen 20. Jahrhunderts. Das vorliegende Gedicht „Das Karussell“ gehört wie auch „Der Panther“ und „Blaue Hortensie“ in die berühmte Sammlung von Dinggedichten Rilkes, die in den Jahren 1907 - 1908 entstanden und in der Sammlung „Neue Gedichte“ erschienen sind. Dargestellt wird ein Kinderkarussell aus der distanzierten Sichtweise des Erwachsenen, der durch genaues, aber auch nachdenkliches Beobachten dessen Wesen wahrnimmt und zugleich enthüllt. Aus einiger Entfernung ist es dem Betrachter ermöglicht, das Karussell als ein Ganzes „mit seinem Dach und seinem Schatten“ (Vers 1) , sowie den gesamten „Bestand“ (Vers 2) an Tieren zu erfassen. Dennoch erlaubt es die Perspektive des Betrachters, auch zahlreiche Einzelheiten aus diesem "Bestand" herauszulösen. Bezeichnend für diese Bestandsaufnahme ist der Bild an Bild reihende Erzählstil, erkennbar an der neunmaligen Wiederholung der Konjunktion „und“ (Vers wodurch alle beobachteten Details zum Ganzen zusammengefügt werden. Im einzelnen werden genannt: 11, 12, 15, 16, 20, 21, 22 und 25), „der Bestand von bunten Pferden“ (Vers 2/3), „ein böser roter Löwe“ (Vers 7) , „ein Hirsch /.../ ganz wie im Wald“ (Vers 9) und gleich dreimal ein „weißer Elefant“ (Vers 8, 15 und 20). Die Farbgebung der Tiere verdeutlicht, daß es sich nicht um möglichst naturgetreue, sondern um spielzeughafte Nachbildungen dieser de Tiere handelt. Das Karussell wird somit zunächst vordergründig als ein typischer Bestandteil eines Jahrmarktes, der allein der Belustigung, aber auch der Illusionserzeugung der Kinder dient, wahrgenommen. So richtet sich die Aufmerksamkeit des Betrachters auch auf die Kinder. Exemplarisch werden zunächst „ein kleines blaues Mädchen“ (Vers 11), das auf dem Hirsch reitet, und „ein Junge“ (Vers 12) , der „sich mit der kleinen heißen Hand“ (Vers 13) auf dem Löwen festhält, genannt. Aber auch andere Mädchen werden in Vers 17 genannt. Sie sind „diesem Pferdesprunge / fast schon entwachsen“ (Vers 17/18) und erscheinen auf diesem Kinderkarussell etwas deplaziert. Die Welten der Kindheit und des Erwachsenseins treffen hier zusammen. Zugleich wird dem Betrachter die rasche Vergänglichkeit der Kindheit bewußt. Die fast schon erwachsenen Mädchen versuchen, sich mit Hilfe des Karussells einen Teil ihrer Kindheit zu bewahren; vielleicht sehnen sie sich in die schönen, unbeschwerten Tage ihrer Kindheit zurück und wollen noch nicht erwachsen sein. Doch ebensowenig wie diese Mädchen die Kreisbewegung des Karussells aufhalten und das Ende der Fahrt verhindern können („und das geht hin und eilt sich, daß es endet“ , Vers 21), sind sie in der Lage, das Ende ihrer Kindheit abzuwenden. Ja, je älter man wird, umso schneller scheint die Zeit an einem vorüberzufliegen. So nimmt auch die Kreisbewegung des Karussells in unserem Gedicht ständig zu: nachvollziehbar wird diese Geschwindigkeitssteigerung an der immer rascher wieder auftauchenden Figur des weißen Elefanten. Zum erstenmal wird er nach sieben Versen erwähnt ( „Und dann (“E und wann ein weißer Elefant“ , Vers 8). Beim zweitenmal braucht es nur noch sechs Verse, um ihn wiederkehren zu lassen (Vers 15) und zuletzt erscheint er schon nach vier Versen wieder Die rasant sich steigernde Geschwindigkeit des Karussells zeigt sich besonders auch in der gesamten letzten Strophe. Konnte der Betrachter bisher die Einzelheiten deutlich erkennen und unterscheiden, so ist dies nunmehr unmöglich geworden. Die Bilder verwischen, werden ungegenständlicher, schließlich sogar abstrakt („Ein Rot, ein Grün, ein Grau vorbeigesendet“, Vers 23). Im letzten Vers schließlich wird die ganze Drehbewegung des Karussells in einem einzigen Bild zusammengefaßt, das zugleich Schlüssel zum tieferen Verständnis des Gedichts ist: das Karussell bedeutet „atemloses, blindes Spiel“ (Vers 27). Es steht symbolhaft für die Kindheit, zu der Illusion und Spiel unabdingbar dazugehören; gleichzeitig entlarvt es die Kindheit aber auch als Scheinwelt, die von den Kindern selbst nicht als solche erkannt wird (sie sind im Spiel), wohl aber von dem außenstehenden Betrachter, der mit leiser Melancholie diesem Spiel zuschaut und sich vielleicht zurückbesinnt.



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