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Poesias-->Abandono (*) -- 28/10/2004 - 20:34 (Benedito Pereira da Costa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Abandono (*)





Fadada ao sofrimento desumano,

Não lhe tardou chegar a desventura.

A sua alma infantil, terna e tão pura,

Não conheceu a mãe por mais de um ano.





Restou-lhe o pai, que fora mau, profano.;

Negou-lhe a paz e os dias de ternura

Com que as meninas sonham sem a dura

Realidade, que ataca e mostra o engano.





O amor -- esse mais puro sentimento --

Desenganou-a e a fez embrutecida.;

Encheu-lhe a alma de mágoa e de tormento.





Hoje, contemplo-a, tão desprotegida,

E me sugere, forte, o pensamento:

Não foi gente o pai.; não amou na vida!





_________

(*) Brasília, DF, 07/05/1968.
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