Abra os olhos da alma
e sinta onde está,
santuário sagrado,
do verde, da água e do ar.
Com silêncio e respeito,
penetrar na floresta,
na verdade deixar-se
por ela penetrar.
Comungar com o todo,
ver no vento e nos pássaros,
em cada bicho
na terra, um irmão.
Caminhar pela trilha,
com a serena intenção
de tudo preservar,
nada deixar, nada levar.
Sendo o grande presente,
interno movimento,
de sendo humilde e pequeno,
em sintonia com o planeta, ficar.
Desnudar-se do ego,
e em paz com o universo,
deixar o interno fluir
e com ele uno ficar.
Do coração transbordar
todo o amor
e ao dar receber
sem pedir.
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