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Marlene Albuquerque
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Nascí mulher. E meu pai não gostou...Levou um mês para chegar até meu bercinho de madeira rústica e encarar a "menina" que chegara no lugar do filho varão tão sonhado. Daí então já virei uma estranha no ninho. Minha mãe para agradar o seu amado tambem me dedicou o mesmo sentimento que meu pai, a tolerância. Mas vieram mais crianças ano após ano, foram 3 meninos e 3 óbitos, e mais ódio para a pequena que crescia feito pé de mamona do mato, sem amor, sem nada e tudo virou poesia. Essa foi minha companheira, mãe, irmã, amiga. A poesia é tudo para mim juntamente com as minhas telas. Costumo recitar uma poesia em que falo das mulheres sonsas, aquelas que morrem de vontade de ser e não são, fêmeas de verdade. Por isso digo, "sou uma senhora, forte, vigorosa e sonhadora...sou mulher e fêmea cheia de desejos..." Já publiquei diversos trabalhos em coletâneas, jornais, revistas, mas continuo sonhando em ter um livro publicado. Tenho o título, e o ensaio feito no computador, que guardo com carinho cheia de sonhos e ilusões de ir a uma editora e mostrar minhas poesias assim como fêz a Cora Coralina, que esperou tantos anos para publicar seu primeiro livro. Falo sempre das ansiedades, angustias e sentimentos que brotam dentro do corpo de uma mulher e que é tão proibido de se saber, porque nós mesmas mentimos o tempo todo se dizendo satisfeitas e felizes, quando são tão poucas as plenamente completas em sua vida sexual. Grito e esperneio para que saiam desse casulo colocado pelo mundo machista desde o início do mundo, saiam desta mentira e lutem pela sua real felicidade. E viva a palavra!! Carinhosamente

Marlene Albuquerque

Livros Publicados:


Coletânes da Poesia Comteporânea - 1995
e publicações em revistas específicas, jornais, panfletos, etc.
Participação no grupo de poetas da Assessoria da Mulher onde o grupo recitava e interpretava seus poemas em escolas, barzinhos, congressos, etc.
 
 
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