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gilberto gonçalves
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gilberto gonçalves:
nascido nas berbas das praias santistas(Santos/SP)
no dia 2 de janeiro de 1951, mas como o registro so foi efetuado no dia 4 vale esta data e é a que aparece em meus documentos. Assim, dia 2 de janeiro de 2001, primeiro ano do novo milênio completo meio século de vida.
Os seres geradores respondem pelos nomes de Antonio Gonçalves e Florinda de Souza Gonçalves. Ele nascido na cidade paulista de Matão e ela na de Jaboticabal.
Sou o mais novo de uma prole de 6, sendo três mulheres (Aparecida, Neusa e Marlene) e três homens (Antonio, Luiz Carlos e Gilberto).
Cresci no bairro operário do Macuco. Iniciei minha formação escolar no Parque Infantil Oliva Fernandes e depois no Grupo Escolar Fraternidade, localizados, coincidentemente, um de frente ao outro na avenida Afonso Pena.

Em tempos de moleque comi muito abricó, carambola, sapoti, jambolão e jaca. Bom caiçara sempre preferi o futebol de rua à escola.
Vivi tempos de 5ª série ou admissão ao ginásio cursada no Colégio do Circulo Operário do Embaré e denominado Colégio Leão XIII.

Fiz o ginásio no Estadual Dona Luiza Macuco iniciando quando ainda estava sediado na avenida da praia - ah saudosas aulas de educação física executadas em plena faixa de areia a beira mar logo às primeiras horas da manhã. Fui junto, de mudança, para a nova sede localizada ao lado de um campo de futebol de várzea, próximo à avenida Dino Bueno e Pedro Lessa. Ao redor da escola, lama pura, quando chovia. Poeira pura, quando da seca.

Ainda ginasiano emparelhei um curso de Mecanica Geral - Tornearia e Ajustagem - na Escola Senai Antonio de Souza Noschese, na avenida Bartolomeu de Gusmão, na Pontada Praia. O espirito de liderança me levou à presidência da comissão de formatura e orador da turma.

Não quiz o destino que fosse metalúrgico. Ainda emparelhando com o ensino normal, enfrentei dois anos de curso de Auxiliar de Enfermagem, na Escola da Santa Casa da Misericórdia de Santos.

Aos 19 não escapei do serviço militar e la fui ser infante do 2º Batalhão de Caçadores, em São Vicente. Como auxiliar de enfermagem, servi a pátria como padioleiro (enfermeiro) na Companhia de Comando e Serviço. Deixei as fileiras do exército após concluir o curso de cabo.

Meu inicio no mercado de trabalho se deu em corretora de seguros. Por pouco tempo tentei vender seguros da Generali de Trieste e Veneza.
O curso de auxiliar de enfermagem e a atividade do pai como motorista de ambulância do Pronto Socorro Municipal de Santos acabaram me fazendo enfermeiro lá. Suei diante de minha primeira sutura. Enjoei diante dos primeiros acidentados.
Acostumei.

As tentativas para enveredar pelas plagas futebolísticas nao frutificaram. Jogava bem, mas a época era de ouro. Cheguei a formar como ponta direita da equipe santista mas seria preciso suplantar obstáculos demais para vencer.

Concursado na Petrobrás para o cargo de Auxiliar de Enfermagem Ocupacional me pus de malas nas costas e rumei para Campinas. Era 1972. A refinaria de Paulinia - Replan ainda nao havia sido inaugurada oficilamente. Fui um dos desbravadores. Amassei muito barro. Afugentei muita cascável. Atendi muitos acidentados graves.
Participei da fundação do Clube dos Empregados da Replan e do Sindicato dos Petroleiros junto com Jacó Bittar e sua troupe.

Terminado o colegial a duras penas no Estadual Hildebrando Siqueira, no bairro do Bonfim, suplantei o vestibular da Puc-Campinase me vi calouro de jornalismo. O sonho que eu sonhava com Araquem Alcantara (hoje grande fotógrafo brasileiro) nos tempos de Luiza Macuco se realizava. Ia ser jornalista.

Formado em 1979 deixei a Petrobrás, a estabilidade, bom salário e até mordomias para tentar mudar o mundo através da pena em jornal do interior. O Jornal da Cidade de Jundiaí me deu a primeira guarida. Os primeiros furos. As primeiras greves. A primeira demissão da carreira.
Um demite o outro contrata, tem sido assim por muito tempo na carreira dos jornalistas. O Jornal de Jundiaí me empregou. Os segundos furos. As segundas greves. As segundas demissões.

Estamos em 1980 e estou chegando no Jornal Correio Popular de Campinas. Minha primeira matéria estoura no alto da primeira página e falava sobre o caos no trânsito naquele início de década. Virei cobrador de ônibus, motorista de táxi, cobri visitas de governadores, presidentes e papa.
Iniciei minha carreira em rádio na Educadora de Campinas. Inaugurei com fala do presidente da república João Batista de Figueiredo a Rádio Central de Campinas. Passei pela TV Campinas, Jornal de Hoje, Jornal de Indaiatuba, O Liberal de Americana. Fui sócio de outros jornalistas na tentativa de ser dono de jornal.

Casei com uma jornalista, Cibele Vieira, e com ela tive dois filhos Lucas e Marina.

Concursado - mais um concurso na vida - assumi como professor de Jornalismo Empresarial no curso de Jornalismo da Puc-Campinas. Lá se foram 10 longos anos. Fui chefe de departamento. Editor de revista do Instituto de Artes. Reprovei muitos alunos. Arrumei muitos inimigos. Critiquei a instituição pela precariedade da estrutura. Aprovei muitos alunos. Arrumei muitos amigos. Fui demitido.

Passei pelo serviço público, primeiro pela Cati-Coordenadoria de Assistência Técnica Integral da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, em cargo de confiança. Depois mais um concurso público me fez Assitente Técnico de Pesquisa do Ital-Instituto de Tecnologia de Alimentos. Era para ser assessor de imprensa. Era. O diretor nao sabia o que era isso, mesmo assim conquistei outros furos, enfrentei outras greves e me demiti.

Virei editor de revista especializada em flores. A Florin durou um bom ano fincada no município das flores, Holambra. A cidade é de holandeses. A dona da revista, filha de família De Wit, tradicional em Holambra.

Junto com Cibele Vieira criamos a Comunicativa Assessoria e Consultoria Jornalística e passamos a prestar serviço na área de assessoria e consultoria a empresas jornalísticas ou não.
O endereço é rua Alberto Belintane, 41, Jardim Colonial, cep 13087-710, Campinas/sp, onde também é nossa casa. Estamos vivendo a era do trabalho em casa, via internet. Estamos implementando um site em www.clicknoticia.com.br onde oferecemos as informações de nossos clientes diretamente aos jornalistas e interessados.

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