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Fleide Wilian R. Alves
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Comecei a escrever uma sucinta biografia, só depois vi que o que pediam aqui
era um currículo. Bem, currículo literário eu não tenho e achei que escrever
uma biografia não ficaria bom. Então decidi escrever o breve depoimento que
segue abaixo.


Sou o único filho de dona Angelita Rodrigues de Moura e do senhor Evaristo
Alves de Moura. Quiseram que eu não herdasse o “Moura”, fiquei com o Rodrigues
de minha mãe e o Alves de meu pai.

Nasci em Trindade, Goiás, no dia 25 de julho de 1975. Chorei e esperneei muito,
eu queria continuar sozinho no conforto do ventre de minha mãe.

Na época meu pai trabalhava numa empresa construtora de estradas que o
transferia freqüentemente de obra. Sendo assim, nossa diminuta família viu-se
forçada a percorrer vários estados e muitas cidades. Este período durou até
1980, quando meu pai, acometido por um grave problema de saúde teve que fixar
residência em Belo Horizonte.

São de Belo Horizonte minhas primeiras lembranças. Lá dei meu primeiro beijo,
fiz o pré-escolar e iniciei a primeira série primária, mas só a concluí em
Goiânia, para onde nos mudamos em 1982 e estamos até hoje.

Vivi minha infância em Goiânia, pulando de casa em casa, nunca tendo
oportunidade para fazer grandes amizades com outras crianças. Assim, desenvolvi
o gosto por estar só. Brinquei com os dedos, com prendedores de roupas, com
palitos de dentes, com caroços de azeitonas, com insetos, com sacos plásticos,
fiz caretas no espelho e tudo o que a imaginação podia usar como matéria-prima
e me dar alegria. Tentando justificar a vida, brinquei muito.

Eu tinha medo de muitas coisas, até de minhas emoções. Naquela época chovia
muito e o tempo era enorme. A vida me encantava, me fazia sorrir e chorar.

Aqui fiz dois segundo graus técnicos, uma graduação (em processamento de dados)
e estou fazendo a segunda (psicologia).
Por muito tempo eu idealizei que exatas era bom porque era difícil e sendo bom
era o melhor para mim. Grande engano. Perdi anos preciosos dedicando-me a
tarefa de me auto-enganar (cansei de me pegar às vésperas de provas de cálculo
lendo Clarice Lispector na biblioteca da faculdade). Até que no último ano me
vi fugindo de oportunidades de estágio na área de computação. Revi
profundamente meus conceitos e então percebi que em minhas veias corriam
humanidades. Nem tudo estava perdido, recalculei minha vida e vi que psicologia
era o que se adequava a mim. Já na psicologia descobri que uma série de
pensamentos, raciocínios e teorias geralmente se encaixavam em algo que já era
consagrado no meio científico. Sou apaixonado pelo curso.

Comecei a ler aos oito anos e a escrever a poucos meses. Meu primeiro contato
com a literatura foi quando li numa só manhã de domingo um livro infantil e
nunca mais parei. A escrita só veio agora.

Na redação do vestibular para psicologia obtive nota nove vírgula quatro. Na
prova, simplesmente escrevi. Percebi então que havia algo bom no que escrevia.

Fui com dez de média em Português I e o que me impressionou foi que não me
esforcei quase nada para isso. Simplesmente fluiu.

Insônia foi uma redação que fiz em sala de aula e que transformei em conto.
Posso dizer que foi esse o meu primeiro texto literário. Depois veio
Sacrifício, Na janela, nada mexe, O passarinho e outros.

Quanto a inspiração para o que escrevo, justifico fazendo minhas as palavras
que encontrei certa vez na contra-capa de um velho livro de química:
"A imaginação é minha fêmea, e eu a estupro".



Livros Publicados:

O conto "A vida é uma coisa esquisita" foi selecionado por meio de um concurso
nacional e integra a antologia de contos 2003 da UNIVAP.

Site

http://sites.google.com/site/fwralves/

 
 
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