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Julianna Granjeia Silva
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Nasci em Santos-SP em 30/08/1983, atualmente resido na cidade de Assis, interior de São Paulo.
Conheci o site através de um grande amigo e incentivador,Eduardo Henrique Américo dos Reis. Espero que gostem de meus versos que exprimem o que sou e o que penso nada além disso.

METADE

Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que grito
Mas a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que triste
Que a mulher que amo seja para sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.
Que as palavras que falo
Não sejam ouvidas como prece nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e paz que mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que penso
Mas a outra metade é um vulcão
Que o medo da solidão se afaste
E o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável
Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que me lembro ter dado na infância
Porque metade de mim é a lembrança do que fui
Mas a outra metade não sei.
Que seja preciso mais que uma simples alegria
Para me fazer aquietar o espírito
E que o seu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.
Que a arte me aponte uma resposta
Mesmo que ela mesma não saiba
E que ninguém a tente complicar
Pois é preciso simplicidade para fazê-la florescer
Porque metade de mim é platéia
Mas a outra metade é canção
E que minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra... também!

OSWALDO MONTENEGRO



Faço dele as minhas palavras com todo fervor de quem compreende cada verso, cada vírgula, deste poema, de quem ousa dizer que seria capaz de ser a autora dele.



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