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Francisco Nazareth
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RESUMO
 
Francisco Manuel Coutinho de Miranda Nazareth nasceu a 3 de Novembro de 1965 na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. Filho de pai português e de mãe brasileira ( ambos com diversas mestiçagens), e possuindo, portanto, dupla nacionalidade, sempre se sentiu bem com esta duplicidade identitária ao ponto de se “ler” como latino-euro-afro-americano. Costuma afirmar que se sente bem dentro de uma vocação “sul-atlântica”, razão pela qual talvez devesse emigrar para a ilha de Santa Helena, nunca para os Açores, agora tristemente famosos por ter lá sido decidido o início da “birrinha do texano”. Mas … enfim … os açoreanos não têm culpa!
Fluente na sua língua e nos mais variados sotaques da lusofonia, os quais usa amiúde para demonstrar que o português deixou definitivamente de ser uma língua com exclusividade eurocêntrica, fala também – e escreve – a língua do actual império global. O francês, o italiano e o espanhol andam um pouco enferrujados … mas existem na sua alma que considera serem a curiosidade natural e o fascínio pelo desconhecido formas próprias do nosso incessante paradoxo cultural.
Tendo vivido até aos 10 anos em três continentes (agora, aos 37, já viveu em todos) começou os seus estudos em Moçambique, continuou-os em Aveiro e terminou-os – por agora – no Porto e em Lisboa onde, respectivamente, se licenciou em Filosofia (quando ainda era possível obter um grau académico em dúvida permanente) e se tornou mestre em Literatura Americana (passeando-se em carros virtuais pela nostalgia da impossibilidade dos sentidos únicos!). Entre 1990 e 1997 ‘ensinou” (palavra deveras estranha!) Filosofia dentro da estrutura do Ensino Secundário Português, inerente ao panopticismo da racionalidade europeia. Continua a achar que aquilo que aprendeu com os alunos – sobretudo fora das aulas – é infinitamente maior do que aquilo que o sistema lhe permitiu dar-lhes. De qualquer modo, e de vez em quando, lá chega a pequena vitória … “ o professor lembra-se daquela aula em que …” … sempre pela voz dos encontros ocasionais de mesa de café (em Portugal, porque na Austrália esse tipo de convívio é virtualmente impossível).
E já que falamos da Austrália, lugar onde reside – em trânsito permanente – desde 1997, aproveita para assegurar que os tubarões (os do mar …) e os cangurus não são visíveis todos os dias. Realizando um trabalho deveras solitário, preparou, criou e leccionou todos os cursos que ministrou. De facto, após estes anos todos, acaba por concordar com Heidegger: a linguagem é, efectivamente, a casa do ser. Vivendo primeiro na solitária, conservadora e racista cidade de Adelaide, reside presentemente em Sydney, onde a existência de cada um depende da sua incessante luta para se tornar visível e superficial. Entretanto passou alguns meses por Timor, onde teve tempo para se separar da conjugalidade institucional e para perceber como as pessoas podem ser felizes com pouco, ao contrário dos australianos, extremamente infelizes com muito. Também em Timor, teve algum tempo para fazer investigação, o que já acontecera em Adelaide com trabalhos realizados para os seminários  da Universidade.
Publicou a sua primeira obra em 2000, embora já a tivesse terminado em 1998, fruto de um solitário momento de introspecção e de revisão da existência. Entretanto vai publicando algumas coisas de modo virtual, até aparecer uma melhor oportunidade. Talvez regresse este ano a Portugal … talvez não; mais uma vez a errância e a incerteza povoam a existência, inclusivamente a localização física e corpórea do pensamento, ele mesmo marcado por solilóquios fluidos que por vezes não são possíveis de agarrar.
 
Francisco Nazareth
Sydney, Março de 2003
     



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