Parte deste domingo, eu dediquei a você... Em pensamento. Não sei por quê, mas... A afirmação do psicólogo de que era você que “necessitava de ajuda” deixou-me perplexa.
Mais ainda, diante de sua afirmativa de que ia largar tudo, aos poucos, premeditadamente.
Não... Não é assim que as coisas se resolvem. Fugir dos problemas nunca foi solução correta. Você bem sabe. Embora, por vezes, dê aquela vontade louca de sumir. Da vida, do mundo, de todos!
Nossa ausência, porém, talvez piore o que já está ruim. Filhos serão sempre filhos, apesar da idade que tiverem. E necessitarão, a todo o momento, de um olhar amigo, não de nossa fuga.
Já pensou que tudo pode, apenas, ser um simples reflexo do “não” que lhes negou, anteriormente, para não se incomodar? Ou não vê-los chorar?
Ah! Quantas vezes algumas lágrimas resolvem situações de desabafos e nos confortam depois... Ou um grito de alerta dado no momento certo. Até um safanão...
Mas você, não... Sempre levantou, com muito orgulho, a bandeira de “Nunca lhes encostei a mão”...
E agora, amiga... Eles a encostam à parede da amargura, para resgatar, quem sabe, uma palmada merecida, em forma berro, ou de um basta... “Chega!!!!!”
Grite. Esperneie. Crie limites, que nunca serão respeitados, mas tente!
Peça ajuda de baixo, do lado, de cima... Mas não desista. Porque a desistência é o consentimento da mais triste derrota.