Usina de Letras
Usina de Letras
27 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 62823 )
Cartas ( 21344)
Contos (13289)
Cordel (10347)
Crônicas (22569)
Discursos (3245)
Ensaios - (10542)
Erótico (13586)
Frases (51216)
Humor (20118)
Infantil (5545)
Infanto Juvenil (4875)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1380)
Poesias (141100)
Redação (3342)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2440)
Textos Jurídicos (1965)
Textos Religiosos/Sermões (6301)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cartas-->I Love You - 2 - -- 13/07/2005 - 10:35 (•¸.♥♥ Céu Arder .•`♥♥¸.•¸.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos



Você lê... Lê... Lê... E nada entende?!
Ora! Faça uma parada e recomece!
Em primeiro lugar, ponha o dicionário ao lado e verifique o significado das palavras que lhe são estranhas.
Como???
Você nem sabe como consultar um dicionário?
Carambolas!!! Inacreditável...
Mas, vamos lá. Nem tudo está perdido. Essa boa vontade de aprender já é um impulso para o sucesso, acredite.
LER...
Assim como qualquer aprendizado, dá um pouquinho de trabalho. É preciso usar a “memória avaliativa” para entender o que se lê.
Um bom leitor lê até o que não foi escrito. É o que se chama “ler nas entrelinhas”. Algo assim, como aquela mãezinha cujo sexto sentido a faz ler nos olhos do filho alguma coisa inconfessa...
O dicionário, que os ignaros costumam chamar inadequadamente de “Pai dos burros”, precisa ser consultado com precisão. Sim. É necessário procurar o sentido que mais se encaixa no contexto, isto é, no sentido real da frase, que pode ser denotativo ou conotativo.
Sabendo que sentido DENOTATIVO é o sentido sem mais delongas, aquele que é “e pronto!”, você nem precisa ter trabalho de fazer alguma associação para entender o que significa. Quando o sentido, porém, é CONOTATIVO, aí o “bicho pega”! Sim... Há que se fazer as devidas associações para entender o que o texto quer transmitir. Isto porque as palavras “migraram”, por assim dizer, de seu sentido comum inicial para um outro universo lingüístico.

Um exemplo simples...



“Meu gato mia todas as noites, no telhado, para a gata do vizinho.”

Enfoquemos a palavra GATO.

Evidentemente, dá para perceber que se trata do bichano doméstico, aquele que, antes de haver ração felina especial, costumava caçar ratinhos.


Vejamos, agora... Quando, em determinado local, entra um rapaz daqueles “sarados”, de musculatura densa, olhos e cabelos brilhantes, jorrando saúde por todos os poros... E num grupinho de garotas, uma diz:




“Nossa! Que gato! Bem que podia descobrir o meu telhado!”


Ou então...




Esse gato na sua instalação pode trazer problemas com a Light. Isso é crime!


O dicionário dará, numa seqüência lógica, o sentido denotativo em primeiro lugar:


felino doméstico.



Depois virão os outros sentidos; os conotativos:


- Homem bonito e vistoso
- ligação elétrica clandestina


Feita a consulta, você estará de posse de algum conhecimento a mais que, ao longo do percurso, vai fazer uma diferença bem grande na sua instrução.


A segunda etapa vem após a simples pesquisa...
Agora, de posse do significado de todas as expressões que causavam dúvida, é necessário ler o texto novamente, com a atenção voltada para o efeito do uso de certas expressões “conotativas”.
Dará para perceber que a mente vai se clareando e o gosto pela leitura vai surgindo de forma tão natural, quanto beber água em dias de verão (se bem que não devemos esquecê-la no inverno, para manter os 75% de nossa formação).
Neste estágio, você verá como é gratificante penetrar no famoso mundo das palavras, nas múltiplas facetas que elas podem apresentar.


Porém...
O mais importante é aprender a ser crítico. Mas de maneira sóbria, lúcida. Não desses que por aqui se apresentam, querendo incutir no leitor que GATO É LEBRE... E jogando conceitos tão idiotas quanto sua imbecilidade em lidar com textos que mal entende...Faça-me o favor!
Neste mundo globalizado, onde o trivial é resumido na palavra “tempo”, creio que as Cartilhas estão fora de moda...
Ainda acho, no entanto, que, para esses casos “fatais”, tipo aquele aluno que ainda fica esperando a professora dizer com que cor pintar o céu, elas (as cartilhas) dariam um bom jeito!
Argh...






Milazul



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui