Este meu vício de escrever
ainda vai acabar com minha coluna, por ficar tanto tempo sentada.
Mas a gente que ama a palavra, simplesmente,
vai enveredando pelo caminho, tomando atalhos...
Mais um minuto, mais uma horinha... E olha aqui a madrugada me surpreendendo.
Marido já perguntou se perdi a noção de tempo.
Disse que "talvez". Resolvi viver no etéreo, onde o tempo não dá palpite.
Ao que ele respondeu prontamente:
- Ah! Mas eu dou.
Claro que dá... Principalmente quando não é pedido. Mas, se assim não fosse nem teria graça, pela ausência de uma discussãozinha malcriada para apimentar a rotina.
E assim estava eu, por aqui,
lendo o Ernane, Torre, Balsa, Zé Ronald, Elvira, Ivone... E tantos valores maravilhosos
que honram este site.
Mas o que me chamou a atenção, pelo teor humorístico - tão light - que há tempos não me caía diante dos olhos foi esta pequenina crônica que extraí de uma carta-desabafo do poeta Edmir Bezerra: