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Não quero ouvir lamento de criança Nem grito alucinado de mendigo Sobre a fome indecente já nem ligo O país se alimenta de esperança Disseram que o governo tem a cara Do povo que o elege sim senhor Que o botão digitou com fero amor E depois vai em frente e nunca pára Se parar pra pensar vê que a razão Embotada por causa salutar Qual noiva confiante no altar Vence tudo o momento de emoção E um desgosto caiu de fino gosto Atrelado à vontade de mudar O grito na garganta quer calar Sentindo o sabor acre do desgosto Somos praças em marcha desigual Com o perdido passo à revelia Romeiros a suar na romaria De velha data em tudo sempre igual Esquema das rimas: A B B A (rimam: primeiro e quarto - segundo e terceiro versos)
Esquema das rimas: A B B A (rimam: primeiro e quarto - segundo e terceiro versos)