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Quando a chuva cessava e um vento fino franzia a tarde tímida e lavada eu saía a brincar pela calçada nos meus tempos felizes de menino. Fazia de papel toda uma armada: e estendendo o meu braço pequenino eu soltava os barquinhos sem destino ao longo das sarjetasna enxurrada... Fiquei moço. E hoje sei pensando neles que não são barcos de ouro os meus ideais: são feitos de papel tal como aqueles perfeitamente exatamente iguais... - Que os meus barquinhos lá se foram eles! Foram-se embora e não voltaram mais! Guilherme de Almeida clic!
Guilherme de Almeida clic!