Sentia uma força estranha que lhe tolhia os músculos. Conforme olhava, sob cada ângulo, as imagens lhe pareciam distorcidas. Queria firmar-se nas pernas, mas estas não lhe obedeciam.
Ali ficou, à espera de que surgisse o primeiro clarão do dia, para que alguém o socorresse. Não tendo com que se distrair, acabou adormecendo.
E o sol já ia alto, quando despertou. Olhou ao redor e tudo era estranhamente prateado: os móveis, as cadeiras e mesas; até o chão era de um material metálico translúcido irreconhecível.
Pôs-se de pé e estranhou que o conseguisse, pois, no dia anterior, parecia que sua hora chegara.
Tratou de esquecer a idéia fúnebre, pois estava bem, revigorado, e isso era o que importava. Havia um enigma a decifrar.
Quem o havia trazido para aquele estranho lugar?
Quando olhou, por fim, atentamente, constatou que não estava numa simples sala de escritório, mas aquele pequeno espaço era parte de um maior, onde não havia limitações de paredes, ou portas, nem janelas...
Esta historinha continua... Acompanhe a seta e leia a seqüência...