Um técnico como outro qualquer, mas diferente dos outros, um guerreiro. Uma pessoa humilde e atenciosa à família. Um professor que fala duro quando tem de falar, brinca quando dá para brincar. Um técnico bravo como um touro, mas ao mesmo tempo, feliz e engraçado como um palhaço.
Fez a maior parte do povo brasileiro queimar a língua e desejá-lo definitivamente como técnico da seleção. Um homem de ouro que nos deu um presente excepcional: o penta. Fez do povo
desacreditado, um povo orgulhoso. Fez da fé, uma corrente de união. Fez da bandeira brasileira, a bandeira representativa do futebol.
Fez da garra e da determinação, uma vitória. Fez da seleção, jogadores talentosos e campeões . Fez da bola, uma taça inesquecível. Fez do estádio, uma pátria chamada Brasil. Fez da camisa verde e amarela, uma camisa eternamente campeã. Fez do
futebol, um esporte limpo e sem violência. Fez da técnica e do espírito de vitória, uma nova estrela para a coleção. A estrela do
penta.
Mostrou que Romário não faria falta na seleção e que o fracasso das eliminatórias, não colocaria em risco a vitória brasileira. Um homem consciente das suas obrigações e deveres.
Mostrou que é o técnico da seleção e que seus princípios devem ser respeitados. Através dos olhares atentos, das mãos trêmulas, dos
gestos estratégicos e dos gritos enlouquecidos, ensinou a seleção a ser penta campeã. Fez do silêncio e da aflição, um grito de gol. Um
homem que fez a esperança reacender nos nossos corações e o otimismo novamente irradiar nos olhos sorridentes de cada brasileiro. Um homem que não só nos trouxe a estrela do penta,
como também mostrou ao mundo inteiro, onde encontra-se a verdadeira paixão pelo futebol. Um homem chamado Luis Felipe Scolari, o guerreiro da nação.