Quem se postou diante da tv ontem à noite para ver e ouvir os presidencáveis no debate promovido pela TV Bandeirantes, naturalmente, ficou frustrado.
O que seria essencial foi apenas bordejado, ficando os candidatos presos a ataques aos adversários, numa lenga-lenga que nada resolve porque este país está precisando de um choque de honestidade e de boas intenções para a solução de suas mazelas crônicas.
Todos os candidatos falaram da grave situação econômica da nossa pátria que, apesar de tão rica em potencialidades, pela vaidade e a desorganização(para não dizer outras coisas mais graves) dos seus dirigentes, vice de cuia na mão, mendigando ajuda do FMI.
Aliás, o Mercosul está à deriva, desabando ante a desunião e a falência de seus países membros: Paraguai, Uruguai, Argentina e Brasil vivem momentos de sufoco com o mercado instável, nervoso, desconfiado, antenado nas coisas mínimas que acontecem lá fora, porém, conm repercussão aqui por conta da globalização econômica que arruma todas as peças mundiais como num jogo de dominó.
Lula, Ciro, Serra e Garotinho, infelizmente, não repassaram confiança total ao meu raciocínio. Pelo que pude ver e intuir, Serra compareceu dispostos a bater nos adversários, notadamente, Ciro, que, nas últimas pesquisas foi o aquele que lhe ultrapassou.
Lula procurava mostrar-se sereno, falando as vezes com um sorriso afivelado, como se estivesse zombando do seu interlocutor momentâneo.
Garotinho estava sempre preocupado em chamar a atenção do telespectador para okhar bem nos olhos do candidato e fazendo finca pé nas alianças.
Ciro, também, mostrava-se contido, tentando aparentar uma calma que,na realidade, parece não possuir.
E os problemas do Brasil, os grandes problemas que nos tiram o sono e nos matam de preocupação, continuam trancafiados na estranha construção da esfinge, isto é, inteiramente enigmáticos.