Fui, durante muito tempo, apenas leitora constante da Usina. Destinei muito tempo para a leitura de textos de todas as qualidades possíveis. Havia, como os há, fraquinhos, fortes, sinceros, inesquecíveis, forjados, roubados, doidos... E os usineiros não têm freios, superam-se em inconsequências, dramalhões, bravatas. Sem muita seriedade com a vida porque ela já normatiza demais nossas almas.
Excetuando-se o tópico Humor, não vejo onde mais podem se encaixar manifestos políticos na Usina, mas deparo-me com imensa poluição visual e mental até no quadro de avisos.
A democracia que existe aqui não pode macular-se com a falta de respeito humano e mesmo respeito à capacidade mental dos leitores. Vejo que muitos escritores simplesmente abandonaram o navio, porque não há como lutar contra a falta de ética de alguns.
Logicamente a censura prévia que nos ameaça não é solução para o caos, mas que torcemos para que certas pessoas sejam silenciadas, ah, torcemos!
Com uma certa dose de anarquia, a vida fica mais saborosa, mas às vezes precisamos de um fascismozinho na veia de quem exagera.