Houve uma época da história do nosso planeta, há 20 mil anos atrás que a terra ingressou na era do gelo, as geleiras e seus lençóis de gelo impenetráveis cobriam parte da Europa, Ásia, América do Norte, bloqueando mares e reduzindo as temperaturas medias de 10°C a 12°C e o nível dos oceanos em mais de 137 m, muito abaixo do encontrado hoje.
Nessa época o ser humano aprendeu a manejar melhor o fogo e criou as roupas para se aquecer e graças às pontes de gelo que se formavam pelos oceanos atingiu locais onde nunca havia estado e se espalhou pelo planeta.
Ao fim dessa era, a terra se aqueceu e possibilitou o humano a desenvolver a agricultura e de uma vez por todas tomar conta do mundo e a se estabelecer para sempre, para sua sorte e azar do planeta.
Foi já nessa época que ficou comprovado a primeira espécie extinta pelo homem, os mamutes foram caçados exaustivamente até sue fim, culpa da escassez de alimentos por causa do gelo que reduziu os vegetais à quase nada.
Nesse mesmo período o ser humano aprofundou suas relações familiares, tornou-se monogâmico e as primeiras famílias foram formadas, o homem percebeu que era importante uma unidade familiar para a perpetuação da espécie principalmente para si e para seus descendentes, mas o extinto masculino, algo animal, explicado biologicamente de poligamia estará para sempre impresso, tatuado no código genético masculino, quanto mais fêmeas ele for capaz de ter, mais ele terá, para aumentar as chances de ter muitos descendentes e aumentando a variabilidade genética por causa das diferentes mães, mais chances de ter mais descendentes fortes ele terá.
Por outro lado às fêmeas, mulheres, escolhem bem seus machos, homens, procurando neles traços que possam apontar um bom reprodutor que lhe de bons descentes e garanta a sobrevivência da família, irá sempre procurar aqueles que ela acha que são mais bem sucedidos, fortes e belos, para suas crias, filhos, estarem aptos a viverem no mundo cada vez mais competitivo que sempre está se anunciando.