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Artigos-->GUERRA NA CAPOEIRA... É Milene! -- 24/08/2002 - 08:05 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Adiante umas linhas, Querida Milene, lobrigarás

que este texto foi préviamente matutado e mereceu

também antecipada lupa sobre a sua concepção, que

visa no essencial recolocar-Te à tona do que Tu,

em face do montão dos meus escritos, naturalmente

já absorveste e formaste conceito. De resto, uma

dúzia de amigos que participam também na Usina e

me conhecem pessoalmente, testemunham que não in-

tenciono tracejar algo de cinzento com risquinhos

cor de rosa.



Sou pessoa de coração brando, que cede à pressão

sem se desfazer. É costume dizer-se, aqui em Por-

tugal, sobre os indivíduos espontâneamente recon-

ciliadores, que são entes de coração mole, sempre

prontos a perdoarem o aparentemente imperdoável.



Sim, reconheço-me sobretudo humano, convicto de

que afinal ninguém tem absoluta culpa de ser como

é, bom ou mau. De mim, o que dizem sobre costas,

não terá nunca a ver com aquilo que deveras sen-

tem. Se a opinião expressa não for positiva, es-

ta terá sempre algo que se alicerça em conveniên-

cia ou interesse de momento, seja qual for a di-

mensão do efeito a exibir, importante ou até mes-

mo uma ninharia.



Nos meus convívios, tendo para a conversa que a-

borda a tácita manigância corrente dos indivíduos,

hoje em dia cada vez mais implantada, e esta ver-

tente, como de imediato depreendes, levanta e ex-

põe apreciável número de carapuças onde ninguém

aprecia sequer encostar a cabeça, ainda que eu

desde logo me ofereça para figurinar uma a uma.

Quando logro do meu redor a debandada dos embar-

retados, alcanço enfim o pleno bem estar com os

poucos descobertos que restarem.



Na Usina, Dilecta Amiga, o quadro que acabo de

descrever, com muito maior e encabrestante pre-

sunção, mais se revela nítido, devido à evidente

simulação que a virtualidade facilita e proporcio-

na. Nos textos produzidos pelos provocadores da

polémica anódina nota-se que todos eles partem do

príncipio de que se dirigem a uma audiência cons-

tituída por pategos estúpidos e imbecis.



Avaliadas e determinadas as parcelas, ao fazer das

contas, o resultado mais amolece ainda o meu mole

coração. Sugere-se-me um singelo e interessante

poeminha do meu primeiro livro de aprendiz de lei-

tor: "Por causa dum grãozinho de espiga dourada,

de bicada em bicada, tanto alarido por uma coisa

de nada".



Perante as de mais ilacções que em sequência ex-

traias deste meu parecer, agradeço-Te desde já um

bem sublinhado sorriso, forma assaz ideal para a-

frontar tranquílamente a usinal paródia dos que

a sério tentan rebaixar, humilhar e vexar a digni-

dade das pessoas que gostam de escrever.



A autenticidade amorfa tem apenas a finalidade de

lixar a lixa e apagar-se num ápice.



Um beijo com eco.



Torre da Guia

DR-SPA-1.4153
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