você acertadamente (no meu entender), afirmou que o nível superior (de escolaridade) por si só não representa uma superioridade de capacidade. Eu digo que muito menos de caráter.
Muito antes de, na idade média, inventarem a Universidade, o mundo conheceu grandes filósofos e líderes que conduziram a humanidade ao que ela é hoje. Líderes de bom e de mau caráter. Alguns se imortalizaram e se tornaram os pais das grandes religiões que hoje o mundo professa. Outros se imortalizaram como tiranos desumanos: Pilatos, Calígula, Átila, e, mais recentemente, Mussolini, Hitler e Sadam Hussein, para não falar de Bin Laden e outros terroristas menores.
A este propósito (caráter) publiquei a algum tempo um texto chamado "A Regra Áurea", não me lembro em que seção da Usina.
A única coisa que, suponho, o seu texto tenha deixado margens para especulações foi quando você disse que o "conhecimento" só tem a acrescentar na capacidade de uma pessoa.
Então eu lhe questiono: o que é o conhecimento? São as instruções acadêmicas que uma pessoa recebe na Universidade? É a "vivência", adquirida na escola da vida? São experiências vividas em diversas encarnações? O que sabemos da experiência alheia? De que vale o eruditismo se o erudito não tem caráter? De que vale o caráter, se o pobre coitado não consegue sequer exprimi-lo?
Ah, meu amigo, já dizia a quinhentos anos o imortal Shakespeare: "Há mais coisas entre o Céu e a Terra do sonha a nossa vã filosofia.".
Espero ter acrescentado algo mais a seu texto, do qual não discordo.