Juan Soto, ainda outro dia, falava de (im)previdência. Tecia comentários sobre a derrocada econômica dos países do cone sul. A informalidade modificou as relações de trabalho, deixando o assalariado ainda mais desprotegido. Analisava o problema da flexibilização das normas trabalhistas, polêmica que tem dividido as opiniões dos estudiosos.
O desemprego aumenta. A poupança interna não é suficiente para gerar investimentos no campo social e favorecer o surgimento de novos empregos.
Assim, os hospitais não possuem leitos suficientes para atender os desfavorecidos; as escolas não possuem vagas para todos quantos precisam de ensino.
É um quadro muito preocupante, mormente porque todos os países do cone sul estó em situação de penúria: Uruguai, Argentina e Brasil estão com a cuia na mão.
A renda nacional míngua, os campos produzem menos, o poder aquisitivo encolhe e o mercosul sofre ameaça de gorar.
Os Estados Unidos querem a Alca, mas a Alca,, do jeito que as coisas estão, é um desastre.
O novo acordo do FMI, depois de tanto gasto descontrolado, fazendo a dívida interna subir à estratosfera, não aparece como alguma coisa boa.
O pior de tudo é o descalabro da previdência social, cuja crise é pintada com cores exageradas, as verbas desviadas, os benefícios fraudados. Não devemos, porém, desanimar. Podemos mudar o curso da história sob tal prisma. Há muita maquinação no sentido privatizar a previdência.
Depois, contarei mais sobre o Juan Soto e suas opiniões.