Porque sou impelido a reagir às constantes agressões que de todo o género se me deparam, partilho pois da atmosfera tácita dos humanóides, indivíduos de egoismo exacerbado que tudo criticam e censuram, mas que nada fazem para demonstrar o critério em que estabelecem a opinião.
Não sei se dá vontade de rir ou se dá vontade de chorar. Sei que as duas sensações misturadas acabam por causar uma insustentável náusea mental.
No que concerne aqui à Usina, tal e qual como no mundo e na vida, não há de facto solução de harmonização possível. O paradoxo revela-se segundo a segundo e não há por onde pegar-lhe.
Quem quiser escrever, que escreva e se alheie de tudo mais, se porventura possuir robusta sensibilidade e capacidade para encaixar a injustiça permanente que terá de afrontar. É esta a única e exclusiva solução.