Meu país, minha pátria, meu Brasil. Hoje, historicamente, estamos comemorando a independência desta grande nação do hemisfério sul.
Temos atentamente seguido a história de nossa rincão natal, vendo assustados as "tenebrosas transações" que sacudiram a nossa pátria mãe gentil.
Não quero patriotismo de butique nem de véspera de eleição; não quero falar de mazelas, de críticas, de fatos escandalosos que têm marcado a nossa caminhada histórica. Não quero falar de desemprego, de crise econômica, de povo desnutrido e sem educação e saúde.
Prefiro olhar mais uma vez para o futuro e sonhar com um amanhecer que não seja tão longo.
Prefiro crer que Deus nos ajudará a suplantar as negociatas e a falta de vergonha dos administradores que estão levando a nossa pátria para o brejo, mas não conseguirão.
Quero voltar a sentir o arrepio inconfundível ao ouvir os acordes do nosso hino, o desfraldar da nossa bandeira tremulando nos mastros.
Estou acreditando firmemente em tudo quanto estou sonhando. O Brasil, o meu Brasil, vai ser a pátria mãe de todos os excluídos que, ao chegar esse dia, deixarão de ser excluídos.