Escolhi o espaço de "ensaios" por não saber o que sairá deste teclado, cúmplice, também, nas horas de insônia.
Afinal, se todos têm a sua "cachacinha".
A minha é
ESCREVER,
JARDINAR
E LER...
LER...
Por aqui é um pouco difícil. Acaba-se lendo sempre os mesmos. Falo dos bons. E nem é necessário citá-los, pois todos conhecem.
Refiro-me à "qualidade, não à quantidade"...
Pois bem...
Tínhamos a honra de ter na usina um verdadeiro artista. Um profissional da palavra, com qualidades acima da média deste site.
Falo de Julio César, o que não agüentou tanta miséria literária neste "Parquinho de exercícios da pré-escola", onde alguns imbecis da retórica se vestem de escritores e pensam ser mestres de alguma coisa. Até o são, sim... “Mestres da burrice sem par!”
Acham um site “democrático” e se lambuzam todos.
E o pior de tudo é que “pensam” realmente que escrevem!
Deus meu... Um acumulado de frases, destoantes e sem coerência alguma.
Pior ainda é que “outros” os encorajam, lambendo-lhes as chagas lingüísticas, e incutindo-lhes, ainda mais, a neurose de se tornar poetas, cronistas, contistas e o diabo!
Para esses, aprender a escrever com alguma correção já seria mais do que suficiente.
A saem por aí, perdidos no mundo mágico das letras, a ENVERGONHAR a índole, como os ébrios que, depois de muitos copos, não encontram o caminho de casa e saem a esmo na direção oposta.
Por mais consciência que eu tenha, não consigo entender o triste papel a que se agarram esses míseros palhaços morfológicos, inconformados com sua limitação literária... E o show de besteiras vai proliferando, cada vez mais medíocre.
E quando se pensa que não pode vir coisa pior, lá vem “chumbo grosso de bosta”...
E pessoas, como Julio César, ainda se dizem “demais” aqui no site... E se retiram, deixando uma lacuna enorme em nossa fome literária.
Essa escória que, se lhe for dada a frase “Eva viu a uva”, num exemplo simples de aliteração do “v”, é capaz de argumentar:
“- Mas não foi uma maçã ?”
E insurgem-se em metáforas, prosopopéias desvairadas, rimas paupérrimas e gritantes...
ERRROS!
ERRROS!
ERRROS!
Drumond, em seu poema “Procura da poesia” fala de uma chave: “Trouxeste a chave?”
Sim... É necessário a chave...
Se não a tivermos, seremos reles ladrões, adentrando por cima dos muros e arrombando a “Casa Sagrada do Saber”...