Usina de Letras
Usina de Letras
20 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63260 )
Cartas ( 21350)
Contos (13302)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3249)
Ensaios - (10691)
Erótico (13594)
Frases (51778)
Humor (20180)
Infantil (5606)
Infanto Juvenil (4953)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141318)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6358)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->ATÉ QUANDO? -- 08/09/2002 - 20:23 (medeiros braga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Acordei-me nessa tranqüila tarde de domingo e me surpreendí com toda família sentada em cadeiras postas na calçada. Alí passavam conhecidos, paravam, sentavam e participavam de um papo como se estivessem, "ainda", em uma cidadezinha do interior. Fiquei alheio entre a preocupação e a interessante surpresa. Como se sabe, a violência está muito grande. Todo cuidado é pouco. De repente pode surgir o inesperado. Fui até a calçada e percebí a alegria de todos. Até parecia uma confraternização de visinhos. Ali fiquei e passei tambem a participar da conversa. Assuntos variados, tratavam das últimas do cotidiano do bairro, incluindo a política.

A partir do momento em que passei a ouvir e a falar, fui ficando mais tranqüilo, descontraído, mais seguro e até mais satisfeito com a vida. Ao contrário da televisão que não apenas degenera a juventude e, sobretudo, isola a família, aquele reencontro familiar e contatos com visinhos que vivem isolados entre elevadas paredes de muros, procurava resgatar a comunicação e a saudável convivência harmoniosa e solidária que devem destingüir o homem dos demais animais.

Em meio a tudo isso, eu fui tomado de uma reflexão que me deixou bastante interrogativo. É que tenho 60 anos, e sempre que é preciso eu desço e subo escadarias até mesmo correndo se se fizer necessário. E sempre que concluo a minha tarefa, invariavelmente, eu me pergunto: até quando? Humildemente, ainda que seja devagar, desejo-me uma boa distância. Não terei pressa em alcançar esse dia.

Entretanto, uma lembrança me levou a estabelecer esse comparativo, qual seja, a pergunta; até quando? Vale também para o bate-papo, com cadeiras na calçada, ainda que se dê sob o sol calorento de uma tarde de domingo: até quando?
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui