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Artigos-->A campanha da Legalidade -- 09/09/2002 - 14:47 (Hamilton de Lima e Souza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Tomo a liberdade de apresentar parte de um texto extraído do site pdt.org.br, como forma de registrar a capacidade de luta do povo brasileiro contra as elites burras e rançosas, que de quando em quando se mobilizam para garantir a estagnação do processo democrático.

"Os trabalhistas se mobilizam em todo o país para celebrar os 41 anos do grande evento que abalou o Brasil entre os dias 26 de agosto e 7 de setembro de 1961."

"A Legalidade foi o maior movimento popular no Brasil desde a Revolução de 30. A partir das proclamações de Leonel Brizola pela Rádio Guaíba, de Porto Alegre, o país reagiu ao golpe articulado pelos militares, juntamente com o poder econômico, para impedir a posse de João Goulart na Presidência da República, após a renúncia de Jânio Quadros, no dia 25 de agosto de 1961.

A Legalidade teve o apoio de rua em todo o país, apesar do rígido controle militar sobre os jornais, rádios e TV e da ocupação dos pontos estratégicos. Foi uma torrente popular que passou por cima dos militares, dos políticos conservadores, dos empresários, banqueiros, enfim das elites.

A firmeza, o destemor e o descortino de Leonel Brizola no episódio fez dele líder nacional e retardou a conspiração da direita que viria a desembocar no golpe de 64, como o suicídio de Vargas, em 1954, abortou o complô iniciado em 1950 para tornar inviável um governo nacionalista e progressista no país.

O alerta de Brizola, já na madrugada do dia 26 de agosto, foi o sinal para que as forças democráticas agissem para neutralizar os golpistas. A coragem que o governador revelou nos momentos mais dramáticos - como a da ameaça de bombardeio aéreo do Palácio Piratini e na convocação da Brigada Militar para garantir a lei e a ordem - eletrizou os gaúchos e impressionou os brasileiros.

Com tanques do III Exército a menos de 1 km, Brizola organizou, praticamente sem dormir, nos dois primeiros dias, a resistência às decisões dos ministros militares. O poder de fato em Brasília tentou em vão isolar o Rio Grande do Sul do restante do Brasil e Porto Alegre ficou sob ameaça de ataque do porta-aviões Minas Gerais e dos jatos da Força Aérea. Mas o apoio da população não falhou um instante sequer.."

*E o texto vai mais longe. Só que o espaço é curto. Registro para resgatar a memória de meu avô, Natalício dos Santos Lima, perseguido pelo regime militar por ser brizolista.

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