Usina de Letras
Usina de Letras
15 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63294 )
Cartas ( 21350)
Contos (13302)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3249)
Ensaios - (10703)
Erótico (13595)
Frases (51823)
Humor (20189)
Infantil (5621)
Infanto Juvenil (4961)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141333)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1967)
Textos Religiosos/Sermões (6365)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->Rumo à Lusofonia -- 11/09/2002 - 09:34 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

0000ff>
Em Construção = Número Zero = Ano I = Fundado em 17 de Fevereiro de 2003
0099ff vAlign=top>

 






0066ff >
ffffcc>

EDITORIAL




Não... Não nos move o líbelo difamatório nem aspiramos à maldade perversa e gratuíta.Tão pouco nos escudamos na clandestinidade ou no pseudo encapotamento nominal sob a sombra da covardia anónima, mas sim, muito pelo contrário, orgulhámo-nos de dar a face e estimamos um plano de opinião e crítica construtivas que poderão chegar a ser correspondentemente aceradas se maugrado as situações assim o solicitarem, pois, não trazemos desprezo ou indiferença.



Trazemos, sim, esclarecimento e quanta luz for possível sobre os interresses pardos que se batem a dente mental para permanecerem arautos dos incautos e sobreviverem no fausto esconso das ideias íntimas, tantas vezes em nome de Deus, que em silêncio adoptam e zurzem para encestarem o futuro... Que não sabem o que é, mas fingem que sabem.



Temos palmatória e mão, acalentando sobretudo a intencionalidade de bem moderar as circunstâncias menos felizes que se nos depararem. Constituir-nos-emos progressivamente na defesa legítima e correcta dos valores lídimos que nos concitaram e impeliram para esta iniciativa.



Não... Não nos aperraremos a conceitos e a preconceitos individualistas ou a egoísmos de lesa-colectivo para impor habilidades contornantes e marginalizar quem quer que seja. Não vimos personalizar absolutamente nada e tão só pretendemos mostrar e demonstrar um estilo, mais um entre o exuberante mosaico da língua portuguesa.



O nosso título ponteia irónicamente o inverso do que significa e apenas nos aprazará bem dominar, ilustrar e polir a sátira. Queremos usar o sarcasmo e a ironia com elegância, não extremando nunca as fronteiras da seriedade que credibilizam os escritos e o conteúdo.



Em princípio iremos aparecendo consoante a disponibilidade que lograrmos para este trabalho, que carece de estofo e ponderada actividade. Tentaremos fazê-lo sempre na base de factos, motivos seguros e comprovadamente explícitos para os Usineiros e para a Usina, na qualidade de veículo e estimulante dinamizador do exercício literário. Interessa-nos cativar leitores com postura frontal e digna.



Também, não vimos concorrer ou opor obstáculos a ninguém. Importa desde já esclarecer que este "Pasquim" é mesmo da Usina e não servirá de eventual "Cavalo de Tróia" a conveniências alheias.



Não se duvide sobre a nossa premissa fundamental: propomo-nos fazer história na proporção devida. Gratos estamos à Usina que nos é dada de graça e por consequência estaremos empenhados em ajudar o evento quanto nos for humanamente possível.



Oi... Usineiras e Usineiros... Rumo à Lusofonia!







Escrever o texto a duas colunas



















































000033 >























ccff33>html>


ff9900 face

ccff33>

Inevitável... Para Viver!















VAMOS PRÓ INFERNO!



Tabus de milénios
Ícones secretos
Mas sempre despertos
Nos íntimos proscénios
Do prazer intenso
Tu pensas e eu penso
Quando o fazemos
Nos beijos desejos
Da pele em arpejos
Até nos vencermos...

Boca... Tudo... Tudo...
Naquilo que faz
Sedenta e voraz
Sobre um surdo-mudo
Cego e carnudo
Deus essencial
Do bem e do mal
Ora idolatrado
Ora condenado
À pena total...

O nojo avassala
Finge ignorância
E esconde a ânsia
Na capa da fala
E no silêncio cala
O convite extremo
Do desejo ermo
Que fica no céu
Do crente ao ateu
Ambos... Tu e eu
Vamos pró inferno!


Torre da Guia








De Tua Boca Recebo O Indizível...





ccff33>
ccff33>
ccff33>
ccff33>
















 







ffffff>


ffffff>


ffffff>






ffffff>






ffffff>


000099>

ffffff>
ffffff>

 



Cerca de uma década sobre os 25 cravos abrilinos, em face do que era



para ser e não foi, suscitou-se-me raciocinar profundamente em redor de



muitos e diversos porquês que eram evidentes mas não tinham resposta



coerente.



Por exemplo, o ex-tudo Mário Soares, antes de o ser, era deliberado na



afronta a dados cerimoniais do regime que então vigorava. Propalou-se



e escreveu-se de lés a lés que até chegou mesmo a pisar a bandeira



portuguesa. Quando adiante ascendeu a ministro, primeiro-ministro e a



presidente da República, vimo-lo então a render homenagem, tal como



os seus anteriores inimigos, à nossa representativa flámula e a aceitar



em vénia a clássica tesourinha para cortar umas fitas. "Só os burros é



que não mudam", exprimiu-se a sorrir, logo que instado sobre estes e



outros pormenores contraproducentes...





ffcc66 size=3>Uma pedra, uma flor



ffcc66 size=3>O mais pequeno ser vivo



ffcc66 size=3>Um pedacinho de amor...



ffcc66 size=3>Tudo... Tudo é relativo!





A partir desta singela quadra em redondilha-maior, concebida em 1984,



demonstro que tinha captado o busílis dos porquês sem resposta. Os



meus dilectos sábios, eleitos espontâneamente desde muito jovem,



surgiram-me na memória de punhos cerrados: "Palerma, admiras-nos



tanto e afinal não entendeste nada do que fomos e te legamos através



do silêncio submerso na nossa obra imergente! Gabas-te de possuir



saberes tão latos e afinal, tadinho, és um cego de olhos abertos!



A partir daí o que é que deveras aprendi eu? Saiu mais uma hodierna



"aleixada"...



 



ffcc66 size=3>Tudo merece desculpa



ffcc66 size=3>Com verdade e boa fé...



ffcc66 size=3>Afinal ninguém tem culpa



ffcc66 size=3>De ser aquilo que é!



 



Tentava eu conciliar-me com a existência e conformar-me, pois, com o



inexorável tem que ser da existência. Mas... Mas... Os porquês, tal



como atrás referi, mantêm-se...



 



ffcc66 size=3>A verdade e a mentira



ffcc66 size=3>São entre si tão iguais



ffcc66 size=3>Que quase nunca se sabe



ffcc66 size=3>Qual delas vale mais!



 



A minha sombra, depositada na realidade da parede do discernimento,



impante e gigantesca, insulta-me: - Estúpido!



 



ffcc66 size=3>Tuninho... Está quietinho...



ffcc66 size=3>Se não levas no focinho!



 











 


 



 























Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui