Ainda ontem publiquei um texto e concluí com a frase: “...maldição de setembro.” Que ironia do destino!... Eis que a tenebrosa palavra nos vem fazer uma visita ao Rio para afirmar minhas teorias filosóficas.
Notícias que chegam do presídio a todo momento nos mostram a estatística inexata: “Não há número exato de mortos...”. Parentes de traficantes tumultuam do lado de fora. Sentem-se lesados em relação à falta de divulgação de seus entes queridos. Queridos? Lesados? Todos estão revoltados! O “inho” Beira-Mar” exige mudança de Presídio. Traficantes matam traficantes. Traficants matam civil. Polícia mata a todos e todos se matam. Guerra de Comando. Guerra de Poder. Poder o quê?
Ah! Mas... isto não é terrorismo... Isto agora se aprende na escola....
Continua a negociata. O comércio fecha suas portas. O Secretário de Segurança: “Está tudo sob controle. Não há risco de fuga...” De fuga... E de mortos? Os políciais atrás das grades e o "bendito" fora dela. “Não há risco de fuga... Mas, fugir prá que? Quem precisa sair de presídios onde tudo que existe é a segurança?
Esse é o legado oferecido aos filhos...e netos... e... se restar algum sobrevivente nessa trágica comédia da vida, inclusive eu, pergunto: o que brilhará nas mãos da chamada maldição?