Usina de Letras
Usina de Letras
155 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63668 )
Cartas ( 21370)
Contos (13315)
Cordel (10367)
Crônicas (22592)
Discursos (3253)
Ensaios - (10814)
Erótico (13604)
Frases (52120)
Humor (20222)
Infantil (5672)
Infanto Juvenil (5033)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1388)
Poesias (141120)
Redação (3384)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2446)
Textos Jurídicos (1979)
Textos Religiosos/Sermões (6421)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->Cordel Em Cores -- 14/09/2002 - 19:37 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
CORDEL EM CORES

(por Domingos Oliveira Medeiros)



Homenagem aos mestres Daniel Fiuza e Mestre Egídio, que me lançaram neste aprendizado e neste belo vício. Aproveitando a republicação para fazer coro com os versos do Mestre Egídio dando as boas vindas aos Mestres Almir e Rubenio.









Eu hoje estive pensando

Que o nosso cordel poderia

A exemplo da capoeira

Ter graus que a pista daria

O tempo que o cordelista

Levou prá chegar na lista

Dos mestres da poesia



O iniciante da arte

A faixa teria cor branca

Primeiro grau no terreiro

A rima bastante franca

O seu batismo primeiro

O seu cordel verdadeiro

A porta faltando a tranca



A entrada do aprendiz

Com garra e muita humildade

Treinando bastante a harmonia

Primando pela amizade

Dos mestres recebe o conselho

Palavras que se faz espelho

Imita com sinceridade



E assim vai se desenvolvendo

Até que um dia a criança

Que começou na cor branca

A faixa verde alcança

Cresce em verso e harmonia

Faz parte da confraria

Com a faixa da esperança



E o aprendiz de cordel

Rimando as coisas da vida

Falando de amor e de paz

Prá essa gente sofrida

Com graça e muito talento

Jogando esperanças ao vento

Vai galgando a subida



Avança cada vez mais

Já conhece o caminho

Acumulou sentimentos

Já anda quase sozinho

A caminhada é comprida

Leva quase toda a vida

Entre rosas e espinho



Passado um bom pedaço

A cor agora é celeste

Azul é seu novo grau

Já é bom cabra da peste

Já começa a fazer frente

Com um bocado de gente

Gente boa ou que não preste



Mas é tudo brincadeira

Nada de pessoal

A briga é pura troça

Vale tudo, isto é normal

Aponta o defeito e realça

Tira o cinturão da calça

Bate no bem e no mal





Muito tempo é passado

Recebe a faixa amarela

A faixa mais preciosa

A faixa que é a mais bela

O grau que equivale ao ouro

A faixa que vale um tesouro

A faixa da aquarela



A faixa dos mestres e amigos

De todas as cores e histórias

Daqueles que escrevem na hora

Valendo-se de suas memórias

Visões alegres e otimistas

Sonhadores e realistas

Merecem todas as glórias



Pois os mestres são perfeitos

Ao pintar as aquarelas

Não demoram com as rimas

Suas faixas amarelas

Não permitem mais retoque

Fazem versos a reboque

Abrem portas e cancelas





Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui