O partido dos Trabalhadores se encontra numa situação bastante favorável. Os índices de Lula, as prováveis vitórias ao governo nos estados do Acre, Mato Grosso do Sul, Piauí e Rio Grande do Sul, bem como, o crescimento do partido no estado de São Paulo, Distrito Federal e, previsivelmente, no Rio de Janeiro, coloca o PT numa posição confortável.
Pelo andar da carruagem, tudo leva a crer que Lula, elegendo-se presidente, poderá contar com o apoio político e a colaboração administrativa de governadores de estados importantes, tendo, por essa forma, mais condições de colocar em prática o seu projeto para um Brasil melhor. Inclusive, dá para se perceber que o seu partido irá ampliar a sua representação na Câmara Federal e no Senado da República. Isso pode até ser ótimo, mas, não é uma perspectiva otimista, e sim, realista. A continuar essa tendência de crescimento, certamente, as urnas haverão de referendar essas afirmações.
Com excessão de alguma oscilação que possa ocorrer, desfavoravelmente, o que estamos assistindo é um crescimento generalizado do partido em todas as unidades da federação. Até nos estados de Sergipe e da Bahia esse fato está sendo observado. Os candidatos do PT continuam a elastecer a curva ascendente.
Estando a 16 dias do pleito, muita coisa pode acontecer, é claro. Até mesmo, negativamente, caso surja algum fator surpresa. Porém, historicamente, o partido tem se mostrado muito bom de briga na reta final. Toda sua militância que é politizada e acredita na estrela, certamente, cairá em campo para concretizar uma grande vitória. Se os resultados não baterem com essas afirmações, que me desculpem, mas, a tendência é essa. É esperar pra ver.
