Dando continuidade a defesa da democracia virtual do site usina de letras publico outro artigo que irá provocar certa polêmica, e por que não diria reflexão.
Pergunto-me novamente o que podemos fazer quando nos deixamos envolver por situações tão cegantes que acabam, por vez, ferindo com estilhaços os transeuntes. Aqui estão (estamos) baloiçando nossas bandeiras, isso é louvável, legítimo e necessário, porém o que anda sendo lançado hoje no site, motivo para nossa vergonha, é a falta de argumentos ou o uso de argumentação falaciosa e enganosa.
Iniciamos já a campanha usineira bem antes das eleições. O autor Félix M. lançava-se contra os argumentos de esquerda, mas até determinado momento mantive-se o nível do discurso apenas apontando erros e atingindo governos (atenção no que digo, GOVERNOS... governos não é feito de homem e sim de homens). Alertou quanto a ASSEF (mas só alertou pois não há comprovação e o próprio sabe disso) enquanto que do outro lado Lúcio Jr. Saul, Lumoné e outros autores na qual me incluo mantinha-mos uma postura de defesa, afinal não se sabia de onde vinham os ataques. Mesmo assim o nível, como disse no início mantinha-se.
A autora Tânia Cristina Barros de Aguiar, apesar de bem expressar seus argumentos em artigos anteriores foi infeliz ao solicitar a mudança para a publicação de artigos. Temos que lembrar Tânia: já passamos por isso e por Deus, estávamos do outro lado. Apesar de inédita minha atitude, defesa de um autor cuja "obra" mantém-se com mentiras, falácias e atropelos, hoje Dom Kless foi vítima. Sim a liberdade de expressão (o uso de um nome é direito garantido pela nota legal do site), ele tem direito de falar, mesmo sendo as sandices de um homem irresponsável.
Apesar das mentiras publicadas diariamente por esse autor, o que provoca incômodo naqueles que buscam a verdade, independente de seus ideais, ainda sou pela democracia. Ela é isso mesmo. Dói um pouco. Apareceram aqueles que não estão nem aí para a moral, para ética. Não são só autores, podem ser professores, médicos, advogados, governadores e presidentes de qualquer credo, sexo ou cor. A própria autora alertou para o caso do governador de minha cidade e eu concordo com ela, mas será que ela seria contra o voto destas pessoas?
E por fim, pergunto ao Lumoné: se quem repassou essas informações poderá ser cúmplice (e eu fui cúmplice pois repassei ao partido) o que acontecerá com nosso colega que tem esse texto publicado em seus artigos?