Uma colocação interessante de nosso amigo Luiz Henrique, onde ele faz uma réplica pacífica, ao meu artigo "Plano Virtual... Apenas ilusão".
E digo "réplica pacífica", pois o suposto oponente não usa de aspereza para contrapor suas idéias às minhas.
Se for observado, no final de meu texto, eu digo claramente:
"Acredito no amor virtual, mas não para a minha vida"...
Mas, de tudo o que Luiz expôs, o que me chamou mais a atenção foi este trecho:
"...conhecemos inicialmente o interior da pessoa e é exatamente o que nos faz apaixonar, para depois conhecermos o seu lado externo e aí já não importa como seja a sua aparência..."
Ah! Quem dera que realmente assim fosse...
Pelo que tenho observado, as primeiras perguntas que se fazem no contato são sempre as mesmas:
"Que idade?"
"Sua altura, peso, medidas?
"Tem fotos"? (nu de preferência)
Está claro que, para tudo existe exceção. Raramente uma pessoa, homem principalmente, pergunta:
"Você tem o olhar triste?"
"Gosta de poesia, de música?"
"O que acha da idéia de passearmos no parque, de mãos dadas, sentindo o vento da tarde em nosso rosto?"
Em relação à aparência, faz-se uma imagem do nosso jeito, de acordo com o que se desejaria...
Certa vez, um amigo virtual descreveu-me totalmente o oposto daquilo que sou, fisicamente... "Alta, loura, algumas sardas, cabelos longos, a descer por um edifício..." Creio que ele fazia a verdadeira imagem da "Mulher-Aranha".
Não resta dúvida...
Cada um tem um jeito especial de ver as coisas.
E Luiz as vê bem diferente de mim. Talvez as experiências de vida modifiquem um pouco a visão que cada um tem deste Pequeno Universo Infinito que se chama "HOMEM"... Genericamente falando, claro.
Que fique bem claro, aqui, aos meus amigos virtuais:
AMO-OS SIM... TALVEZ NÃO AO QUE SÃO NA REALIDADE, MAS, ÀQUILO QUE VOCÊS REPRESENTAM SER PARA MIM...