CATINGUEIRO GRANDE Catingueiro Grande é uma flor povoação do município de Itaberaí, e que deve a sua criação ao Coronel Ernesto Batista de Magalhães, natural de Roças Novas, Município de Caethés, Estado de Minas Gerais, onde nasceu a 15 de Agosto de 1871, sendo filho legitimo dos fazendeiros José Lino de Magalhães e Dona Teresa Cândida de Magalhães. Em 18 de Fevereiro de 1911, vindo o Coronel Ernesto de Magalhães, de Araguaia, Minas, em demanda a Capital de Goiás, e impressionando-se fortemente com a rica e exuberante vegetação do Mato Grosso Goiano, sito na fazenda Três Barras, hoje Catingueira Grande, adquiriu, pela importância de RS. 1:128$000, uma parte ideal de suas terras, bem como a tapera da cidadão Antônio Fernandes. Essa tapera e uma outra pertencente a Simão Vieira, situadas á margem esquerda do Rio Meia Ponte, eram as únicas posses que existiam no local e nas proximidades de onde hoje se altêa a povoação. No mesmo ano de 1911, respectivamente em 21 de Novembro de 15 de Dezembro, comprou Ernesto de Magalhães outras partes de terras a Ana Pereira de Jesus, no dito imóvel, nele construindo o primeiro rancho em Maio de 1912, justamente onde hoje se acha instalada a Agencia do Correio, que é casa de propriedade do Sr. Bernardo de oliveira Lobo. A fazenda Três Barras ou Catingueiro Grande teve como seu primeiro possessor o Sr. Jeronimo José Santiago, que a vendeu ao Comendador Felipe Antônio Cardoso, o qual, por sua, a transferiu a Mateus Vieira Gonçalves, em 6 de Maio de 1845. Mais tarde, em 1862, Vieira Gonçalves, dividiu esse terreno em duas partes distintas, separando-as pelo veio da água do Rio ponte, e vendo a da margem direita a Antônio Felizardo Cintra a sua mulher, conservando para si a da margem esquerda. Data daí a mudança do nome de Três Barras ao trato que ficou a direita do Rio Meio Ponte, que, devido ao amplo descampado em capim catingueiro lá então existente, passou a denominar-se Catingueiro Grande, nome este que absorveu o primitivo. Afim de esclarecer direitos, foram ambas divididas judicialmente; a primeira a 3 de Outubro de 1918, que atingiu a área total de 3320 hectares, ou sejam 685 alqueires e 78 centésimos, e a segunda a 13 de Dezembro de 1927, abrangendo a extensão superficial de 5495 hectares, correspondentes a 1135 alqueires e 33 centésimos. Na partilha geodésica coube em pagamento ao Sr. Ernesto Batista de Magalhães, em cada uma delas respectivamente, 2460 hectares e 72 ares e 237 hectares e 16 aros, correspondente ao total de 557 alqueires e 40 centésimos. E bom á margem direita do rio Meia Ponte, próxima da orla extrema da bacia da Prata, que é de fato a cabeceira desse rio do Mato Grosso, que fica situado a povoação do Catingueiro Grande, em local quase a meio encosta e de expansão apenas ao longo do seu curso. Catingueiro Grande, que será em um futuro, não muito longínquo, o celeiro abastecendor da Capital, Itaberaí e Inhumas, dista 76 quilômetros da primeira, 34 da Segunda, 32 da terceira e 164 da estação Leopoldo de Bulhões, estrada de Ferro de Goiás. A sua declinação magnética e de Norte 5º 39º. Este segundo o engenheiro Walter Socrates do Nascimento. Como vemos, o Coronel Ernesto Batista de Magalhães se estabeleceu no catingueiro Grande no ano de 1912. A sua presença aí atraiu elementos adventícios, entre os quais o casal paulista Antônio Albino e Da. Alzira Clemente da Conceição, que para lá foram em 1913. A este casal, e também a família Cunha, deve Catingueiro Grande a sua primitiva capela de 5 metros de fundo por 4 de frente, erigida naquele ano (1913), sob a invocação de Nossa Senhora da Abadia, o que muito contribui para dar origem ao povoamento de hoje. A 2 de Dezembro de 1914, Antônio Albino e mulher, vendo frutificar no lugar nascente a sua idéia religiosa, fizeram a primeira doação para se construir o patrimônio do novo orago, constante de dois alqueires de terras. Não obstante isso, a capelinha, devido a interferências inamistosas de elementos infensos á idéia, alias mais por capricho do que mesmo por justas alegações, não conseguiu ser habilitada para o culto. Nessa ocasião na Catingueiro Grande, só existiam três ranchos, inclusive o de Ernesto B. de Magalhães. Mais tarde, a 7 de Outubro de 1918, vieram juntar ao referido patrimônio mais as doações de José Francisco de Miranda e sua mulher Rita Cândida de Jesus, na quantia de 9 alqueires de terras; a 23 de Novembro de 1918, as de Francisco Albino Ferreira e sua mulher Maria Antônia dos Santos, na quantia de um alqueire, e as de Maria Inácia de Jesus, Ana, Jacinta e João Miranda da Cunha, num total de três alqueires de terras, a 10 de Junho de 1924, o que elevou o dito patrimônio a área de 14 alqueires, correspondente a 67 hectares e 76 aros, avaliados no processo divisório, no ano de 1927, em 840$. Quando da divisão judiciaria da fazenda Catingueiro Grande, ao ser determinado a distribuição de quinhões, a condômina Maria Jacinta Propetina, com intenções futuras reservadas, pediu que se anexasse, a sua gleba de 7 alqueires, em comum ao de Nossa Senhora da Abadia, o que perfez um patrimônio de 21 alqueires. Os limites desse patrimônio estão assim definidos pelo engenheiro Walter Socrates do Nascimento: Começa no marco de margem direita do córrego Maria romana, na divisa do condômino Jacinto Antônio Cintra e desce, dividindo com Aurélio Galdino de Oliveira, pelo veio da água até o córrego Maria da Silva abaixo até o marco da margem direita, pouco abaixo da ponte, ao pé de uma pequena árvore de mandiocão. Segue daí, em linha reta com 153º e 30 do angulo azimutal até o canto da cerca de Ernesto Batista de Magalhães, segue por esta cerca até o marco situado na beira da mesma, distante 900 metros da ponte do córrego Maria da Silva. Daí sobe por uma reta de 233º e 30 até o marco da divisa de Jacinto Antônio Cintra, a 667 metros daquele. Segundo daí dividindo com este condômino por uma reta de 310º de angulo azimutal até a marca do canto da cerca do posto de propriedade de Jacinto Antônio Cintra. Desce por esta cerca até o marco da beira do córrego onde teve princípio. No povoamento de Catingueiro Grande, que ocupa grande parte desse patrimônio, existente 104 casas de telha, 10 de capim e oito ranchos de sapé e pau a pique de um compartimento apenas. Além destes se acham em construção mais 28 casas. A sua população e de 314 almas exatamente, sendo 168 mulheres e 146 homens, conforme recenseamento de Maio de 1932. Hoje, graças aos esforços de Major Abel Garcia e Aurélio Galdino de Oliveira, a povoação possui uma capela melhor, que foi edificada próximo do lugar da primitiva o concluída a 6 de Outubro de 1929. Acha-se a cargo do vigário de Itaberaí desde 1918, tendo tido um intercedo de alguns meses em 1930, tempo este em que esteve sob a direção dos Padres Redentoristas de campinas. Na povoação existem seis casos comerciais, sendo duas de fazendas, armarinhos e ferragens, e quatro de secos e molhados. Desfruta de uma escola mista, criada em 1929, dirigida pela professora normalista Dona Clarisse Garcia de Lima, auxiliada pela adjunta municipal Senhorinha Olina Vito Berquo. Nela se acham matriculados 60 alunos, dos quais 25 de sexo masculino e 35 do feminino. A primeira escola que existiu no Catingueiro Grande era municipal, e foi criada a 20 de Novembro de 1919, por ato n.º 128, pelo intendente Antônio Luiz da Silva Caldas. Foi posteriormente suprimida, dando lugar á estadual. A extinta escola que existiu no Catingueiro Grande era municipal, e foi criada a 20 de Novembro de 1919, por ato n.º, pelo intendente Antônio Luiz da Silva Caldas. Foi posteriormente suprimida, dando lugar á estadual. A extinta escola referida, teve como seu primeiro professor o Sr. Flavio José de Almeida, descendente direto daquele que primeiro dirigiu um estabelecimento de instrução primaria de Itaberaí – o mestre alferes João José de Almeida. Catingueiro Grande, cuja população trabalha para a sua elevação a distrito, e dotado de uma agencia do correio. Foi criada a 15 de Março de 1929, com a gratificação anual de 720$000 ao respectivo agente, que é a Sr. Dona Firmina Magalhães Lobo. Atualmente essa gratificação está arbitrada em 840$000. Instalou-se a agencia a 1.º de Agosto do referido ano, sendo Administrador dos Correios o Sr. Zoilo Remigio Moreira, que, dada a boa vontade de então Diretor Geral dos Correios – Sr. Dr. Severino Neiva, conseguiu esse favor. Graças aos esforços do Sr. Ernesto Batista de Magalhães a povoação é servida de regular luz elétrica, fornecida por uma pequena turbina de 30 cavalos, instalada na sua propriedade agrícola para fins industriais. Foi inaugurada a 27 de Novembro de 1929. Anteriormente, no entanto, a 21 de Setembro daquele ano, o Sr. Ernesto Magalhães, empreendedor como sempre, lá montou uma possante serraria e maquinas de beneficiar café, cujas produtos são transportados aos mercados consumidores em caminhões e hipomóveis. Este referido senhor, que é o maior lavourista de café do estado de Goiás, possui uma lavoura de 200.000 pés dessa preciosa rubiace, isto é, entre novos e fructescentes. A sua safra anual tem sido de 5.000 arrobas, com possibilidade de atingir ao tríplice a de 1932. E assim o Sr. Ernesto B. de Magalhães., o rei do café Goiano. CATINGUEIRO GRANDE Salobro é um pequeno povoado que fica ao sudeste da cidade de Itaberaí, situada a margem esquerda do Ribeirão Salobro e ao logo do lateral esquerdo do Córrego Barreirinho. Possui 30 casas de telhas e 10 ranchos de capim, com um total de 178 habitantes, dentre os quais sete leprosos. Por Salobro não é apenas conhecido a povoação nascente, mas também uma vasta e fertilíssima região, assim denominado devido ao gosto salino de suas correntes liquidas, que abrange uma zona de 6 léguas por 4, ou sejam 24 léguas quadradas. Dentro desse raio de amplitude, existem aproximadamente 1500 habitantes, 164 casas de telhas, 188 ranchos de capim, 2 casas comerciais, 20 engenhos de cana, 40 carros de bois, 3 escolas particulares e uma estadual. A sua lavoura de café atinge a um total de cem mil pés e a sua criação bovina a quatro mil rezes. O primeiro morador que penetrou na zona do Salobro, data de 1845. Chamava-se Calmon de Lima, e morou onde hoje está a fazenda do Sr. João Zeferino de Faria. Mais tarde veio para sua companhia o seu irmão Salvador de Lima, que, como ele, era mineiro. Em 1905, sendo assassinado uma mulher na cabeceira do Córrego Juvencio, que é contra vertente do córrego Barreirinho, por um tal Sebastião Baiano, foi ela sepultada por José Jacinto da Silva nesse mesmo lugar, onde então se plantou um cruz. Esta deu motivo a que pessoa da redondeza lá também fizessem o sepultamento de anjinhos (cadáveres de crianças), o que levou José Jacinto, a construir no local, em 1911; um pequeno cemitério e uma capelinha, com auxilio dos vizinhos. Em 1914, tendo o referido José jacinto doado um pequeno patrimônio em terras ao padroeiro São Sebastião, o povo da circunvizinhança se animou a levantar uma outra capela, maior e mais condigna com o espirito religioso da população. E a capelinha foi destruída. Na expectativa de construir para a formação de um futuro lugarejo, surgiu o primeiro morador para os domínios patrimoniais do santo-martir. Chama-se ele João Marinho, que foi assim a primeira pessoa que construiu uma casa onde hoje floresce a povoação do Salobro. Assim verificamos que a sua existência data de 1914, vindo incrementando-se acentuadamente de 1925 para cá. E uma região rica e ubertosa, bastante produtiva e que apresenta ótima reserva de mato virgem. MUNICÍPIO DE INHUMAS HISTÓRICO – Inhumas, antiga Goiabeiras, é uma das vilas mais prosperas do Estado de Goiás e cuja surto de progresso não o deve á evolução natural despertada pelo tempo. O seu desenvolvimento vem da atividade constante de seu povo, da perseverança laboriosa de sua gente. E um lugar de vasto futuro e de promissoras esperanças, não só devido á ubertosidade do seu solo, como a produtibilidade do seu meio. Pode-se afirmar mesmo, sem receio de incidir em erro, que Inhumas está fadada aos maiores triunfos realizadores pela força humana e pela ação eficiente e empreendedora de seus habitantes. Inhumas surgiu, ou melhor, se originou da antiga fazenda Cedro, que teve como seu primeiro possessor João Antônio da Barra, o qual vendeu, em 15 de Julho de 1858, um grande trato da mesma a Felix Rodrigues Ramos. Este, após a compra, o registrou em 20 de Setembro de 1858, sob o n.º 184, na freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Campinas, com a denominação de Goiabeiras, devido a abundância dessa árvore mistacea, que lá, como ainda hoje, proliferava. Com essa aquisição de Felix Rodrigues Ramos, apareceu a primeira casa nos terrenos situados entre a margem do rio Meia Ponte e o córrego Cemitério, próxima da antiga barra deste referido córrego, que viu seu curso modificado num pequeno trajeto até sua foz. Posteriormente, em 1886, após o casamento de Maria Rodrigues Ramos, filha de Felix Rodrigues Ramos, com Laurindo de Oliveira e Souza, que era homem de cor, surgiu, exatamente no local em que hoje se acha edificada Inhumas, a primeira habitação que lhe deu de fato a origem. Com o entrelaçamento dessas duas famílias e a formação de outras pelos filhos de Felix Ramos, vieram os seus descendentes, que, por sua vez, foram formando núcleos e atraindo pessoas para aquela redondeza. E já em 1900, Inhumas contava 17 casas habitáveis. Doando Ana Francisco Fagundes de Souza, filha de Laurindo de Oliveira e Souza, no início do século vigente, um pequeno patrimônio em terras para se construir uma Capela sob á invocação de Nossa Senhora de Santa Ana, o Rev.mo. Padre Antão Jorge, Superior e Vigário da Freguesia de Campinas, deu começo á construção da sua atual Igreja, que foi concluída em 1905, pelo então Superior e Vigário de Campinas, o Rev.mo. Padre José Wendl. Data dessa ocasião o maior incremento do povoado para cuja florescer muito contribuiu o cidadão Vicente Bueno Fernandes, que foi, pode-se dizer a alma impulsionadora de Inhumas, tendo sido ele por muito anos, desde 1893 a 1909, o dirigente e orientador de seu povo. E para confirmar a ação eficiente de Vicente Bueno naquela zona, basta que se diga dever quase que ao seu exclusivo empenho a criação do distrito de Goiabeiras, conforme era conhecido, o que foi feito a 27 de Março de 1896, lei n.º 4, quando Inhumas mal surgia para seu futuro de prosperidade. Era então intendente em Itaberaí o Coronel Antônio Primo de Faria, que nomeou para seu proposto ou subintendente do novo distrito Goiano o Sr. Virgínio Pereira da Cunha, tendo sido também nomeado Juiz Distrital, pelo poder competente, o Sr. Vicente Bueno Fernandes, que exerceu o cargo até 1909, quando faleceu e foi substituído pelo Sr. João Batista Lemes. E como nessa época as habitações aí fossem raras e poucas condignas, todos as funções públicas se efetuavam na residência particular do referido Juiz Distrital. Tanto isso é verdadeiro que, em 5 de Abril de 1895, foi criado uma seção eleitoral, sob o n.º 3, para funcionar na sua própria casa de morada, por falta de edifício público. Sendo pouco tempo depois suprimido o dito distrital, foi, por efeito da lei n.º 21, de 25 de Março de 1904, que dividia o município de Itaberaí em duas zonas, restaurado de novo, como segundo distrito da Comarca do Rio das Pedras e subdividido em doze seções. A 2 de Dezembro de 1908, o Coronel João Elias da silva caldas, na qualidade de Presidente do Conselho Municipal, promulgou a lei n.º 40, que dava outra denominação a povoação e distrito de Goiabeiras, que passou a denominar-se Inhumas. Esse projeto de lei, sob o n.º 13, foi apresentado ao Conselho, em 18 de Novembro de 1908, pelo conselheiro Sebastião César Neto. O nome de Inhumas, aliás mais apropriado, mais expressivo e de maior realce, nasceu do robusto espirito do saudoso jornalista Goiano Moisés santa Ana, que assim quis perpetuar na lembrança de todos o fato curioso de só ali, até então serem encontradas as taciturnas e interessantes Inhumas, aves de porte elegante, quase negras, e cuja canto desperta em nós profunda nostalgia. E ao chegar-se redondezas de Inhumas, houvesse logo o canto mesto e gutural dessa ave de beira brejos , como se fora para saudar o viajor, que custa divisa-a nas grimpas altaneiras das grandes arvores adjacentes. São elas inofensivas e de voz soturna bastante agradável, motivo porque se tornaram veneradas por todo mundo ali, onde é crença instituída que quem mata a uma delas tem sete anos de atraso na vida, aqui já deixamos de parte a tradição popular dos efeitos prodigiosos de suas cristas milagrosas, que dizem exercerem extraordinária influência em coisas de amores... Por circunstancia da época, em que o capricho político constituía elemento de força para subjugar o adversário, foi o distrito de inhumas novamente suprimido em 11 de Dezembro de 1909, lei n.º 50, pelo 3.º vice – intendente em exercício Major Antônio Eusebio Pinto. O projeto dessa supressão foi apresentado ao Conselho pelo Coronel Luiz Perilo, representante municipal, em 22 de Novembro de 1909. Entretanto, dado á intensidade do movimento e ao desenvolver sempre crescente de Inhumas, manietada embora nas suas justas aspirações, conseguiu mais uma vez ver restabelecido o distrito, o que se deu a 9 de Janeiro de 1913, lei n.º 80, quando intendente o saudoso Tenente Coronel Antônio Gaudencio Garcia. O projeto dessa merecida restauração foi primitivamente apresentado ao Conselho por Francisco de Paula Mendanha, a 23 de Janeiro de 1912, e posteriormente, a 7 de Janeiro de 1913, pelo conselheiro Sebastião Lopes de Oliveira, que o viu afinal aprovado e convertido em lei. Data daí a maior atividade e desenvolvimento na existência de Inhumas, para onde desde então vem afluindo elementos adventícios úteis, notadamente paulistas, que absorveram os primitivos habitantes. No presente é a sua população constituída, em acentuada cifra, de forasteiros procedentes de fora e de dentro do estado de Goiás, o que aliás lhe tem sido beneficio, dado o incremento eficiente que lhe vem proporcionando. E para atestar o grau de seu progresso espantoso, é bastante assinalara que ela na atualidade possui 15 ruas, e 3 praças, com o número total de 177 cassas, das quais 150 cobertas de telhas e 27 de capim. Entre as primeiras destacam-se como principais as dos Sr. José Jocomo e Joselino de Abreu Roriz. Por decreto municipal1, n.º 31, de 27 de Janeiro de 1932, o prefeito José R. Rabelo deu denominação oficial ás suas vias públicas, que são: Praças Santa Ana, São Sebastião e 19 de Março; ruas João Pessoa, 15 de Novembro, Goiás, Leopoldo de Bulhões, 7 de Setembro, Domingos Neto, Anhanguera, Antônio Carlos, Boa - Vista, São João e Padres Redentoristas. Achando-se Inhumas situada, até em 1922, em terrenos pro in diviso, pertencentes a particulares, foi, a 19 de Agosto desse dito ano, requerido a divisão da fazenda Goiabeiras pelo Dr. José Hermano, cujas trabalhos técnicos da mesma foram executados pelo Dr. Carlos Seixas Pereira, sob a responsabilidade do Dr. Derval Alves de Castro, engenheiro louvado, que se enfermara. Com o levantamento da planta do terreno, verificou-se que o perímetro dessa fazenda abrangeu uma área de 2019 hectares e 62 aros, equivalentes a 415 alqueires de 80 litros. A 27 de Fevereiro de 1923, dia da audiência de distribuição de quinhões, o Dr. José Hermano, afim de não ferir direitos, doou para o distrito, representado na pessoa do Intendente de Itaberaí, uma área de 72 hectares e 60 aros, abrangendo com ela toda a povoação. O referido Dr. Hermano também não se esqueceu de Nossa Senhora de Santa Ana, fazendo-lhe a doação de 1 hectare, 47 aros e 83 centiares para patrimônio de sua Igreja, acompanhando assim cavalheirescamente o gesto católico de Ana Francisco Fagundes de Souza, que, por sua vez, lhe doara a área de 1 hectare, 24 aros e 85 centiares para os bens patrimoniais da Padroeira excelsa de Inhumas. Nessa ocasião o valor das terras do distrito atingiu a preços nunca dantes visto no nosso estado, chegando mesmo a alcançar um canto de reis por alqueire de 80 litros. Isso não era sem razão, porquanto para ali, onde se acha a grande porção da melhor reserva de mato cultivável da comarca, afluía poderosa corrente imigratória. Sendo os seus terrenos quase todos em ótima terra roxa, são eles magníficos para o plantio do café, que é nativo nessa zona e produz na proporção espantosa de uma arroba por pé. E Inhumas, que possui no seu pequeno território para mais de 800 mil pés da preciosa rubiace e uma criação para mais de 10 mil reses, está fadado a ser o futuro celeiro do estado, principalmente quando a via - férrea atravessar essa fertilíssima região em demanda a Capital. A população de inhumas, que é em grande parte formada de elementos da cidade de Itaberaí, vindo pleiteando de há muitos anos, acentuadamente desde 1926, a sua independência, só viu a sua autonomia em realidade pelo decreto n.º 602, de 19 de Janeiro de 1931, assinado pelo Interventor Federal, Sr. Dr. Pedro Ludovico Teixeira. Por esse mesmo decreto foi nomeado Prefeito Provisório o Sr. José Rodrigues Rabelo e marcado o prazo de 60 dias para a solenidade da instalação. Tendo sido consultado o Prefeito de Itaberaí, Coronel Artur Batista de Faria, da conveniência da emancipação do distrito, manifestou-se ele de pleno acordo com a pretensão do povo de Inhumas, que por sua vê em sua pessoa um benfeitor insigne. Na consecução desse objeto é de justiça que digamos Ter, anteriormente, em 1926, muito se esforçado o cidadão Cesário Silva, não obstante a ausência de influência própria no distrito. Por isso mesmo e por efeito da mecânica política de então, não o conseguira. E a laboriosa população de Inhumas, que tanto ansiava por isso, só teve a sua aspiração máxima amparada e coberta de êxito, depois que o Coronel Sizelisio Simões de Lima, tornou a direção política local, após o movimento revolucionário de Outubro de 1930 e interessou-se vivamente pela realização desse desideratum. A ele, pois, deve Inhumas a sua elevação á categoria de vila, bem como os grandes preparativos e dispêndios materiais para a sua instalação, que se verificou a 19 de Março de 1931, com a presença das autoridades do Estado, dos municípios vizinhos, bem como do Juiz Municipal local, Coronel Arlindo da Silva Bailão e do sub – promotor Dr. José Arimatéa e Silva. SITUAÇÃO – A sede do município de Inhumas, que com um bom trato de terras, foi desmembrada em 1860 da freguesia de Campinas, passando a pertencer á de Itaberaí, está situada em terreno de suave declive, quase em rechina, encravada entre o rio Meia Ponte e o córrego Cemitério, (não confundir com o córrego que passa ao pé do cemitério público), a margem direita de ambos, não chegando todavia aos seus barrancos as construções particulares. As ruas da vila são mais ou menos alinhadas, possuindo prédios regulares e alguns espaçosos. Fica distante de Itaberaí 66 quilômetros, de Anápolis 878, da estação Leopoldo de Bulhões, E. de F. Goiás, 132, e da Capital do Estado apenas 108. ALTITUDE – E mais alta do que a cidade de Itaberaí 50 metros, pois atinge a 731 metros a acima do nível do mar, sendo a sua declinação magnética de 5º51 ao noroeste. LIMITES – Os limites de Inhumas, quando distrito, eram modificados quase quadrienalmente e constituíam o bode expiatório para a sua população independente. A ultima modificação verificada foi levada a efeito sob a lei n.º 166, de 19 de Março de 1924, (curiosa coincidência com a data da instalação da vila), na gestão do Coronel Benedito Pinheiro de Abreu. Tornando-se um município autônomo, as suas divisas, regidas de acordo com o decreto estadual n.º 602, de 19 de Janeiro de 1931, ficaram assim determinadas: Partindo da barra do ribeirão Capoeirão, por ele acima até suas cabeceiras e deste ponto em rumo a morada de Miguel de Oliveira Lobo, saltando neste lugar o ribeirão Inhumas, e daí em rumo á morada de Francisco Buenos Fernandes; desta morada a barra do Cerradinho, no rio Meia Ponte, Cerradinho acima ás suas cabeceiras na serra, acima ás suas cabeceiras na serra, e daí pelo espigão até confortar a cabeceira do Córrego Seco; por este abaixo ao córrego Fundo, e por este ao ribeirão Santa Maria e por este acima a barra do Rio do Peixe e por este acima até confrontar a cabeceira do Córrego Capoeirão de João Miguel, e por este abaixo até sua barra do rio Meia Ponte e por este acima a barra Capoeirão, ponto inicial das divisas. SUPERFÍCIE – O município de Inhumas é pequeno em relação ao de Itaberaí. Tem aproximadamente 30 quilômetros de largura por outro tanto de comprimento abrangendo, portanto, uma extensão superficial de 1.296 quilômetros quadrados ou sejam 1.296.000 hectares, equivalentes a 26.777 alqueires de 80 litros. POPULAÇÃO – O numero de seus habitantes que, segundo o recenseamento de 1920, não ultrapassava ao total de 2425 almas, distribuída entre 1.154 homens e 1274 mulheres, pode hoje atingir a 5.000. Conforme esse mesmo recenseamento, a população da sede do então distrito de Inhumas era de 150 homens e 241 mulheres, elevando-se ela presentemente (ano de 1932) a 840 almas, sendo 394 homens e 446 mulheres. CLIMA – E bastante saudável, assemelhando-se ao da nossa zona temperada. Com tudo, esta região é mais sujeita ás geadas e a sua temperatura, embora menos variável, acusa nos meses de Maio a Julho um abaixamento mais pronunciado e mais sensível do que na de Itaberaí. No ponto de vista de salubridade, talvez ofereça maiores vantagens que a zona Itaberina. E ela quase completamente livre de males endêmicos, tais como maleitas e sezões, e onde o impaludismo é também pouco acentuado. ASPECTO FÍSICO – O município de Inhumas repousa sobre um terreno de configuração mais ou menos regular. Nele não se vem elevações vultuosas do solo e que caracterizam o nosso sistema orográfico. As saliências e depressões notadas na sua crosta terrestre, não lhe modificam sensivelmente a fisionomia geral. E assim quase que de uma uniformidade monótona, dado aos pequenos acidentes que nela se observam. A natureza, sempre pródiga nesta região Goiana, dotou-a de assombroso fertilidade, cobrindo-a na maior parte da sua extensão de ótima terra roxa, onde as matas virgens e soberbas florestas formam magnificas reservas para o futuro. Os seus terrenos são expendidos e atos á cultura de tudo. A vegetação abundante e farta em todo município, que é tamisado em quase todos as sua faces de matas expressas e vigorosas. PRODUÇÃO INDUSTRIA E COMERCIO – Estes ramos da atividade humana acham-se ainda aí no estado incipiente ou no período embrionário. Todavia nota-se, em grande escala, o plantio de café, fumo, batata e arroz, que são exportados para Minas e São Paulo, além da produção avultada de outros gêneros do pais. A criação do gado vacum e também intensa, atingindo o seu rebanho a mais dez mil, sendo menos desenvolvida a do muar, lanígero e equíneo. A industria, por sua vez, encontra-se em inicio de desenvolvimento. Conta apenas com três serrarias, das quais uma movida á vapor, pertencente ao Sr. José Pedro de Paula, e duas á força hidráulica, de propriedade de Virgílio Moreira de Melo e Manoel Pires da Costa. Existem também uma maquina de beneficiar café e uma turbina para açúcar, tudo a vapor, de que são proprietários, respectivamente, José Rodrigues Rabelo e Manoel Chrisostomo de Paula Filho. O cidadão Antônio Moreira da Silva estabeleceu-se aí com uma fabrica de manteiga Deliciosa; João Gomes de Amorim com uma pequena marcenaria, é Pedro Mendes com bem montada selaria, além de outras mais modestas como as de José de Freitas e Euleutherio Alves de Oliveira. Conta com dez pedreiros, oito carpinteiros, um funileiro e um ferreiro. No fabrico de telhas e artefatos de argila e barro de olaria, trabalham diversas pessoas, mas tudo em reduzida proporção. A tonaria é explorada por José Tavares e o fabrico de água – ardentes por nave alambiqueis. O seu comercio oferece-nos aspecto mais animador. Possui seis negócios de fazendas e armarinhos, sete mercearias e casas de molhados e suas bombas Montano para venda de gasolina. O farmacêutico Elpidio Luiz Brandão e estabelecido com uma farmácia, assistida pelo Jovem facultativo Dr. José de Arimathéa e Silva, bem assim dois gabinetes dentários das Srs. Orlando Campos e Jeronimo Barbosa Lima e dois salões de barbeiros e cabeleireiros. Embora modestamente, há lá duas hospedarias, um hotel e uma pensão familiares. VIAÇÃO – O município de Inhumas é servido pelas duas principais estradas do Estado: a de Goiás - Anápolis e a de Goiás - Bela – Vista, com ramal para Trindade. Em construção se acha uma vicinal que ligará Inhumas a Nova - Horizonte. Existem em sua praça apenas quatro automóveis particulares e nenhum caminhão. O projeto da Estrada de Ferro Goiás traça o seu município em grande extensão em demanda a Capital. POTOMOGRAFIA – O seu sistema hidrográfico é muito bem distribuído e relativamente extenso, não o reduzido volume de suas correntes. E banhado apenas por um único rio – O Rio Meia Ponte, que o atravessa de norte a sul, e para o qual são canalizadas todas as águas desse território, com excepção apenas do córrego conhecido por Rio dos Peixes e ribeirão Serra - Abaixo com seus oito afluentes que deságuam no ribeirão Anicuns Grande, que, por sua vez, é tributário do Rio dos Bois. Em compensação á ausência de volumosos veios líquidos, as suas águas são sapidas e salubres. Os seus córregos não oferecem força – matriz apreciável, nem queda da água notável agravado com a circunstância de serem poucos piscosos. O mesmo já não se dá com o rio Meia Ponte, cuja volume regula a mais de metro cubico no rigor da seca, e os ribeirões Anicuns Grande, Inhumas e Capoeirão, que são mais ou menos abundantes em peixes, tais como os saborosos doirados, pirapitinga, piracanjubas, etc. Como nota original cumpre-nos destacar o fato interessante de terem o ribeirão Inhumas e o rio Meia Ponte as suas cabeceiras distantes uma da outra apenas de um e meio quilometro, formando ambos durante o percurso quase que um coração. Os principais tributários do rio Meia Ponte na zona de Inhumas, são; Córregos Macacos, Água Parada, Joaquim Chico, Malissa, Quilombo, Água Branca, Lages, Cedro, Cemitério, Goiabeiras, Patos, Saleiro e outros de menos importância pela margem direita, e os córregos Grama, Felipe Moreira, Macahubas, Herculano, João Guerra e os ribeirões Inhumas, Santa Rita e o Capoeirão, pela margem esquerda, sendo este ultimo ponto limítrofe com o município de Anápolis. OROGRAFIA – O município de Inhumas, examinado em conjunto, não tem uma orografia definida. E pouco montanhosa. Os seus acidentes naturais elevados são todos eles prolongamentos do sistema orográfico que separa as águas das bacias amazônica e platina, que e a serra do Catingueiro Grande. Nele se destaca apenas a serra denominada Inhumas, que se prolonga de leste para oeste, muna derrota de 12 quilômetros. INSTRUÇÃO – Município recentemente criado, ainda se acha no período de organização. Este o motivo principal porque a instrução aí não esta desenvolvida convenientemente. Conta assim com uma escola mista estadual, de Segunda classe, com 43 alunos sendo 7 do sexo masculino e 36 do sexo feminino, da qual é encarregada Da. Maria Assis do Carmo José, em uma municipal do sexo masculino, com 46 alunos, sob a direção do Sr. Fulgência Antônio Sampaio. Alem destas existem mais duas escolas rurais do sexo masculino: uma na zona da Serra - Abaixo, com 40 alunos, de que é professor o cidadão Narciso Benazzi, e outro no Quilombo, com 26 alunos, sob os cuidados de Miguel Antônio Sampaio. Para registrar convém notar-se que a primeira escola que Inhumas teve data de Julho de 1900, criada pelo intendente José da Silva Moreira, que nomeou para regel-a o cidadão Antônio Sampaio. Era mista, tendo sido em 30 de Novembro de 1911, lei municipal n.º 69, decomposta em duas outras isoladas: as dos sexos masculinos e femininos. Mais tarde foi a ultima substituída pela escola mista estadual. RELIGIÃO – A sua população, pode-se dizer, é inteiramente católica. Em todo o município, não obstante isso, existe apenas uma Igreja, que esta a cargo dos Rev.mos. Padre Redentoristas de Campinas, os quais zelam dela carinhosa e devotadamente desde Agosto de 1892, época em que lhes foi confiada. E paroquia encarregado da mesma o Rev.mo. Padre Pelagio Santer. Esse templo católico, sob o orado de Nossa senhora de Santa Ana, festejada aí anualmente em 26 de Julho, foi concluída em 1905 pelo Rev.mo. Padre José Wendl, Superior e Vigário de Campinas, com auxílios do povo. CEMITÉRIO – O antigo cemitério, que existia no mesmo local do atual, foi principiado em 1904 e terminado em 1908, ainda por esforços dos Rev.mo. Padres Redentoristas de Campinas, que tem sido, inegavelmente, um dos grandes fatores do progresso de Inhumas. Tendo sido remodelado em 1928, viu sua área aumentada e nele erigida uma pequena capela sob a invocação de São Miguel. A sua construção deve-se ás esmolas conquistadas pelos cofres da Igreja e ás angariadas especialmente ao público pelos esforçados Redentoristas. E zelador do mesmo o Sr. Leonidas Luiz Brandão. AGENCIA DOS CORREIO – Foi criada a 13 de Novembro de 1903, com o nome de Goiabeiras, que era o do respectivo arraial com a gratificação anual de 360$000 ao Agente, sendo Administrador dos Correios o Sr. Manoel Santesse Guimarães. A sua instalação deu-se a 3 de Janeiro de 1904. Atualmente a agente percebe a gratificação anual de 1:200$000. Faz parte da linha do correio de Goiás a Leopoldo de Bulhões e Goiás a Bela Vista, sendo servido com vinte viagens mensais, pelo 2.º e 3.º percursos da referida linha, em automóveis. Tem tido os seguintes agentes: Vicente Bueno Fernandes, Aureliano Caetano Machado, Da. Antônia Augusta de Machado, Aureliano Caetano Machado, (2ª gestação), João de Deus Ferreira das Neves e Da. Prudência Deolinda do Carmo, designada pelo Sr. 2.º suplente do Juiz Municipal, a 9 de Abril de 1923, e nomeado efetivamente a 21 de Dezembro do mesmo ano, e que vem prestando ainda os seus serviços. TELEGRAFIA – Não e dotado o município desse serviço federal, nem de outra qualquer via de comunicação aérea. O povo e os dirigentes locais trabalham para a sua consecução o mais breve possível. ASSOCIAÇÃO – São duas as irmandade religiosas aí existente: – a do Sagrado Coração e a de Maria. Conta também com uma regular corporação musical sob a denominação de Banda Santa Ana, fundada em Janeiro de 1928, e da qual é regente o maestro Francelino da Costa Quintanilha. Desportivamente falando, existe apenas uma noviça phalange amante do futebol, que não se acha arregimentada. Não possui jornal, nem bancos, nem centro literário. RENDAS DIVERSAS – A coletora estadual, confiada ao escrúpulo do Sr. Odilio Olintho de Almeida, tendo como escrivão Raul Brom Sobrinho, rende a quantia de 25 contas por ano, com tendência acentuada para aumento. A coletoria municipal, que está a cargo do Sr. Leonidas Luiz Brandão, rendia 15 contas anuais quando distrito. Com a sua emancipação, teve o seu território dilatado e assim acrescida a sua renda, que esta orçada em 22:000$000. Não é dotado de coletoria federal. SENSO DEMOGRÁFICO – O registro civil, de que é serventuário o Sr. Felisberto Jacomo, fez no ano de 1931 os seguinte assentamentos: 36 casamentos, 64 óbitos e 86 nascimentos. Estes últimos, pode-se afirmar, elevam-se a mais de 100, dado abstenção da classe rural ao competente registro, e os primeiros também atingem a maior numero, ante o uso freqüente da pratica de casamentos religiosos com a ausência do civil. SUB-INTENDENTES – Inhumas, quando Distrito, teve os seguintes cidadãos administrando-a como legítimos representantes dos poderes municipais: Virgínio Pereira da Cunha – 1896 a 1896 Gabriel dos Passos Assunção – 1903 a 1907 José de Freitas Machado – 1907 a 1909 Aureliano Caetano Machado – 1909 a 1913 Cesario Silva – 1921 a 1926 José Rodrigues Rabelo – 1926 a 1927 João A. de Oliveira Lobo – 1928 a 1930 José Rodrigues Rabelo – 1930 a 1931.
* do livro de Dr. Derval Alves de Castro - Annaes da Comarca do Rio das Pedras, editado em 1933.